Eduardo Ferlauto, Mariana Goldfarb, Juliana Frasca e Renata Altenfelder -  (crédito: Crédito Cláudio Belli/Divulgação Lojas Renner)

Eduardo Ferlauto, Mariana Goldfarb, Juliana Frasca e Renata Altenfelder

crédito: Crédito Cláudio Belli/Divulgação Lojas Renner

 


Toda e qualquer ação, seja pessoal, em grupo ou empresarial, em benefício da melhoria do meio ambiente é bem-vinda. O que vimos nesses últimos meses com a grande enchente no Sul do país e a forte seca que assolou o restante do Brasil e encheu nossas matas de incêndio, aniquilando a rica vegetação e consequentemente nossa fauna; e, nos últimos dias com o furacão nos Estados Unidos e o grande número de tufões e enchentes, como consequência mostra o efeito de nossas inconsequentes ações ao longo de décadas.


Precisamos agir como uma corrente, cada um fazendo um pouco, cada um dentro da sua capacidade. E quem é grande, fazendo mais. E ficamos felizes quando vemos empresas brasileiras assumindo compromissos e tomando como premissa a busca pela sustentabilidade. Foi essa alegria que tive, na última terça-feira, dia 8.10, quando fui convidada pela Renner para participar do Dia da Moda Responsável Renner.


A data foi escolhida por um motivo: oito em cada dez peças de roupa da marca são sustentáveis e vem com o Selo Re - Moda Responsável, que informa os clientes sobre as características de menor impacto das peças, indicando que aquela peça foi produzida com um consumo menor de água, com tintura sem químicos, e com menor emissão de carbono no meio ambiente.


É importante citar isso porque o processo de fabricação de roupas é um dos mais poluentes, e desde 2017 a Renner assumiu o compromisso de mudar isso, e a meta é ter todas as peças sustentáveis até 2030. O objetivo de todas estas iniciativas é fazer uma transição para a economia de baixo carbono com métricas baseadas na ciência, criando condições de levar a Renner à neutralidade climática (net zero) em 2050.


Vale ressaltar que 70% das bijuterias vendidas nas lojas são feitas com metal reciclado. Isso é a prova de que a Renner acredita na importância de ter a sustentabilidade presente no dia a dia do seu negócio e busca aproximar cada vez mais esse assunto da vida das pessoas, provocando mudanças positivas na sociedade.


O #DiadaModaResponsávelRenner reuniu um grupo seleto de jornalistas no restaurante Corrutela, em São Paulo (que também é todo sustentável), para um bate-papo com executivos da marca, mediado pela criadora de conteúdo Mariana Goldfarb. O objetivo foi falar sobre sustentabilidade de maneira simples e descomplicada, contribuindo para que todos façam escolhas mais conscientes.


“Nossa marca, que sempre foi referência de qualidade, cumplicidade e encantamento, se tornou pioneira também em sustentabilidade. Sabendo que esse é um tema urgente para a sociedade, temos mobilizado a transformação do nosso setor. Queremos levar o assunto para o cotidiano, pois quanto mais gente se envolver nesse diálogo, mais conseguiremos, juntos, fazer a diferença”, disse Renata Altenfelder, diretora de Marketing do Ecossistema da Lojas Renner S.A.
Atributos de moda e sustentabilidade


É importante frisar que a Renner não fabrica suas roupas. Para chegar ao patamar de 8 em cada 10 peças de roupa mais sustentáveis, ela envolveu todos os seus fornecedores e parceiros em uma jornada colaborativa para construir soluções inovadoras capazes de transformar a moda.


Muito relevante para o setor têxtil, o algodão usado pela Renner é certificado, o que significa que seu cultivo gera menor impacto para o solo e a água e promove a biodiversidade, além de proporcionar condições de trabalho seguras. O algodão agroecológicotambem? está presente em algumas coleções da marca, como parte de um projeto do Instituto Lojas Renner que apoia mais de 300 famílias em comunidades rurais de Minas Gerais, Paraíba e Ceará. Outro exemplo é a viscose certificada, proveniente de florestas que estão livres da ameaça de desmatamento. Produzida a partir da celulose, esta matéria-prima dá origem a um tecido leve e confortável.


No caso do fio reciclado, o ponto de partida é a desfibragem, que pode ser feita a partir de sobras de corte de tecido (no pré-consumo) ou, ainda, de roupas já existentes (no pós-consumo), gerando um novo tecido. Ao desenvolver produtos com fio reciclado, a Renner diminui o uso de matéria-prima virgem e aumenta a vida útil dos materiais.


Mais da metade das peças de jeans e sarja da marca são produzidas com baixo volume de água. Outra frente é a transição energética do ecossistema de fornecedores. Hoje, 40% deles já migraram para energias renováveis de baixa emissão.


Guia de Moda Circular


Neste encontro a empresa lançou o Guia de Moda Circular, uma cartilha, prática e didática, que mostra como é possível aplicar conceitos da circularidade ao setor têxtil, estimulando práticas mais responsáveis em toda a cadeia produtiva. O material é o primeiro deste tipo no Brasil. É direcionado aos fornecedores da Renner, mas também estará disponível no site da varejista, para ser consultado por qualquer um que se interessar pelo tema.


“A aplicação da economia circular ao universo da moda vem avançando rapidamente e será fundamental para o futuro. Entendemos que a Renner pode e deve desempenhar o papel de facilitadora nessa jornada, estimulando a mudança não só no nosso negócio, mas no nosso setor e na própria sociedade”, disse o gerente Geral de Sustentabilidade, Eduardo Ferlauto.


Além de atingir o patamar de 80% de peças de vestuário com menor impacto ambiental, a empresa também alcançou a marca de 100% do consumo de energia corporativa de fontes renováveis e reduziu em 35% as emissões de CO2. E tudo isso com certificação socioambiental de todos os seus fornecedores de produto.


*A jornalista viajou a convite da Lojas Renner S.A.