Toda e qualquer ação, seja pessoal, em grupo ou empresarial, em benefício da melhoria do meio ambiente é bem-vinda. O que vimos nesses últimos meses com diversos desastres naturais, tanto aqui no Brasil, quanto no exterior nada mais são do que consequência das inconsequentes ações do homem ao longo de décadas.


Muitas pessoas já se conscientizaram da necessidade de agir em benefício do meio ambiente e é necessário disseminar cada vez mais esse comportamento até que todas as pessoas sejam contaminadas por esse espírito. Precisamos agir como uma corrente, cada um fazendo um pouco, cada um dentro da sua capacidade. E quem é grande faz mais.


Foi gratificante ver, no início do mês, a grande ação que a brasileira Renner fez para divulgar mais uma etapa alcançada do compromisso que assumiu de, em 2050, ser uma empresa neutralidade climática (net zero). Ela assumiu como premissa básica a busca pela sustentabilidade. E tive o prazer de ver isso de perto quando fui convidada por eles para participar do Dia da Moda Responsável Renner, no dia 8, em São Paulo.


A data foi escolhida por um motivo: oito em cada dez peças de roupa da marca são sustentáveis e vêm com o Selo Re – Moda Responsável, que informa os clientes sobre as características de menor impacto na produção das peças. O grupo ouve seus clientes e a grande maioria deles afirma que busca adquirir produtos sustentáveis e consumir de empresas que estão preocupadas com o meio ambiente e que desenvolvem ações voltadas para essas questões. O Selo indica que aquela peça teve um consumo menor de água, foi feita com tintura sem químicos e com menor emissão de carbono no meio ambiente.
É importante citar isso porque o processo de fabricação de roupas é um dos mais poluentes e, desde 2017, a Renner assumiu o compromisso de mudar isso. A meta é ter todas as peças sustentáveis até 2030. O objetivo de todas essas iniciativas é fazer uma transição para a economia de baixo carbono com métricas baseadas na ciência até chegar à meta maior, que citei acima, marcada para ser alcançada em 2050.


É importante frisar que a Renner não fabrica suas roupas. Para chegar ao patamar de oito em cada 10 peças mais sustentáveis, ela envolveu todos os seus fornecedores e parceiros em uma jornada colaborativa para construir soluções inovadoras capazes de transformar a moda.


Muito relevante para o setor têxtil, o algodão usado pela Renner é certificado, o que significa que seu cultivo gera menor impacto para o solo e a água e promove a biodiversidade, além de proporcionar condições de trabalho seguras.


O algodão agroecológico também está presente em algumas coleções da marca, como parte de um projeto do Instituto Lojas Renner, que apoia mais de 300 famílias em comunidades rurais de Minas Gerais, Paraíba e Ceará. Outro exemplo é a viscose certificada, proveniente de florestas que estão livres da ameaça de desmatamento. Produzida a partir da celulose, esta matéria-prima dá origem a um tecido leve e confortável.


No caso do fio reciclado, o ponto de partida é a desfibragem, que pode ser feita a partir de sobras de corte de tecido (no pré-consumo) ou, ainda, de roupas já existentes (no pós-consumo), gerando um novo tecido. Ao desenvolver produtos com fio reciclado, a Renner diminui o uso de matéria-prima virgem e aumenta a vida útil dos materiais.


Mais da metade das peças de jeans e sarja da marca são produzidas com baixo volume de água. Outra frente é a transição energética do ecossistema de fornecedores. Hoje, 40% deles já migraram para energias renováveis de baixa emissão.


Vale ressaltar que 70% das bijuterias vendidas nas lojas já são feitas com metal reciclado. Isso é a prova de que a Renner acredita na importância de ter a sustentabilidade presente no dia a dia do seu negócio.
O #DiadaModaResponsávelRenner reuniu um grupo seleto de jornalistas no restaurante Corrutela, em São Paulo (que também é todo sustentável), para um bate-papo com executivos da marca, mediado pela criadora de conteúdo Mariana Goldfarb. O objetivo foi falar sobre sustentabilidade de maneira simples e descomplicada, contribuindo para que todos façam escolhas mais conscientes.


“Nossa marca se tornou pioneira em sustentabilidade. Sabendo que esse é um tema urgente para a sociedade, temos mobilizado a transformação do nosso setor”, disse Renata Altenfelder, diretora de marketing do Ecossistema da Lojas Renner S.A.


A empresa cada vez mais quer se aproximar do público e mantê-lo bem informado das questões de sustentabilidade. Por isso, lançou o Guia de Moda Circular, uma cartilha, prática e didática, que mostra como é possível aplicar conceitos da circularidade ao setor têxtil, estimulando práticas mais responsáveis em toda a cadeia produtiva. O material é o primeiro deste tipo no Brasil, direcionado aos fornecedores da Renner, mas também está disponível no site da loja, para ser consultado por qualquer pessoa que se interessa pelo tema.


“A aplicação da economia circular na moda será fundamental para o futuro. A Renner pode e deve desempenhar o papel de facilitadora nessa jornada, estimulando a mudança, não só no nosso negócio, mas no nosso setor e na própria sociedade”, disse o gerente geral de sustentabilidade, Eduardo Ferlauto.
Além de atingir o patamar de 80% de peças de vestuário com menor impacto ambiental, a empresa também alcançou a marca de 100% do consumo de energia corporativa de fontes renováveis e reduziu em 35% as emissões de CO2. E tudo isso com certificação socioambiental de todos os seus fornecedores de produto.

*A jornalista viajou a convite da Lojas Renner S.A.

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