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Turbulência em voo entre Argentina e Alemanha deixa 11 feridos
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O Boeing 747-800 da Lufthansa, com 239 passageiros e 19 tripulantes, passou pela turbulência severa ao sobrevoar uma área famosa pelas condições meteorológicas adversas, a Zona de Convergência Intertropical (Z-CIT), na linha do Equador. Nela, os ventos do hemisférios norte e sul convergem, o que gera instabilidade. Foto: Domínio Público
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"Infelizmente, cinco passageiros e seis tripulantes sofreram, em sua maioria, ferimentos leves", comunicou a Lufthansa. A companhia alemã informou que a ocorrência não comprometeu a segurança do voo. Foto: Julian Herzog/Wikimedia Commons
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Outro episódio de forte turbulência aconteceu na madrugada do dia 1/7. Um avião da Air Europa teve que fazer um pouso de emergência depois que 30 pessoas ficaram feridas. Foto: Alf van Beem - wikimedia commons
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O avião tinha saído de Madri, na Espanha, e seguia para Montevidéu, no Uruguai, com 325 passageiros. Mas precisou pedir autorização para aterrissar no Aeroporto de Natal, no Rio Grande do Norte. Foto: Divulgação
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Dez passageiros precisaram de atendimento hospitalar. Após os primeiros socorros, eles foram levados para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, na capital do estado. Foto: Reprodução Facebook
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O avião é do modelo Boeing 787-9 Dreamline. Ele pousou em Natal por volta de 2h30 da madrugada (de Brasília), segundo a Air Europa, "por questões de segurança". Foto: Alex Beltyukov - wikimedia commons
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Não se sabe o motivo de tamanha turbulência neste caso específico. Mas um estudo britânico recente causou reações ao afirmar que as mudanças climáticas têm intensificado as turbulências em voos - e isso pode se agravar - por causa do aquecimento no planeta. Foto: Divulgação/NOAA Satellites
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O estudo foi feito por uma equipe de cientistas da Universidade de Reading, localizada no Reino Unido. Foto: wikimedia commons Andrew Smith
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Eles analisaram a turbulência conhecida como "ar claro", que é mais desafiadora para os pilotos evitar, pois está associada ao aumento da temperatura potencial com a altitude. Foto: Chanas Unsplash
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Os pesquisadores constataram um aumento de 55% na ocorrência de turbulência severa entre 1979 e 2020 em uma rota muito utilizada sobre o Atlântico Norte. Foto: Imagem de Gerhard por Pixabay
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Acredita-se que essa elevação esteja relacionada às mudanças na velocidade do vento em altitudes elevadas, resultado do aumento do calor causado pelas emissões de carbono. Foto: RENE RAUSCHENBERGER por Pixabay
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Essas diferenças de velocidade do vento ocorrem principalmente devido à disparidade de temperatura entre o equador e os polos. Foto: Mark König na Unsplash
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Segundo o professor Paul Williams, especialista em ciências atmosféricas e coautor do estudo na Universidade de Reading, foram mais de dez anos de pesquisa em torno do assunto. Foto: xx liu na Unsplash
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"Devemos investir em sistemas aprimorados de previsão e detecção de turbulência para evitar que o ar mais agitado se traduza em voos mais irregulares nas próximas décadas", disse Paul. Foto: Afif Ramdhasuma por Pixabay
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O estudo a respeito do fenômeno foi publicado na revista Geophysical Research Letters. Foto: Leopictures por Pixabay
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Os pesquisadores relataram que as áreas com maiores aumentos na turbulência incluem as rotas de voo nos Estados Unidos e no Atlântico Norte. Foto: Kaur Martin Unsplash
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No entanto, também foram observados aumentos significativos na Europa, Oriente Médio e Atlântico Sul. Foto: Nejc Sokli? Unsplash
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Apesar de não ser possível visualizar a turbulência diretamente por meio de satélites, esses equipamentos têm a capacidade de observar a estrutura e o formato da “corrente de jato”, o que permite sua análise. Foto: Donald Giannatti Unsplash
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A “corrente de jato” é um sistema de vento forte que flui de oeste para leste, a uma altura de aproximadamente 8 a 11 km acima da superfície da Terra. Foto: Mila Young Unsplash
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Enquanto o radar é capaz de detectar a turbulência nas tempestades, a turbulência do ar claro é praticamente invisível e representa um desafio para a detecção. Foto: Arto Marttinen Unsplash
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Além de serem desconfortáveis, voos turbulentos também podem causar ferimentos aos passageiros. A turbulência severa é muito rara, mas a turbulência de ar claro pode surgir a qualquer momento, quando os passageiros não estão com o cinto de segurança. Foto: Imagem de Ty Yang por Pixabay
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"Ninguém deve parar de voar porque tem medo de turbulência, mas é sensato manter o cinto de segurança apertado o tempo todo, a menos que você esteja se movendo, que é o que os pilotos fazem", disse o professor Williams. Foto: Marvin Meyer Unsplash
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Só nos EUA, a indústria da aviação perde anualmente entre US$ 150 milhões (R$ 728 milhões) e US$ 500 milhões (R$ 2,5 bilhões) por conta do desgaste das aeronaves em decorrência dos efeitos da turbulência. Foto: Bao Menglong Unsplash
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Além das consequências financeiras, há um custo ambiental, já que os pilotos queimam mais combustível ao tentar evitar as turbulências. Foto: Brett Sayles pexels