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Fiasco no Japão: jornada de 4 dias de trabalho não funciona no país
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No Japão, o tema é discutido desde 2021, mas enfrenta dificuldades, não por parte do governo ou empresas, mas dos próprios trabalhadores, que resistem à ideia. Foto: sofi5t pixabay
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Isso porque, apesar de 85% das empresas no Japão garantirem dois dias de folga por semana e limitarem horas extras, muitos funcionários realizam horas extras não remuneradas. Foto: Roméo A. Unsplash
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Nesse caso, é possível que a resistência aos 4 dias de trabalho no Japão esteja relacionada ao desejo de manter os chefes satisfeitos e assim evitar riscos de demissão. Foto: Marcellinus Jerricho por Pixabay
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Na Bélgica, o programa também não deu certo. Porém, o modelo adotado pelo país europeu foi um pouco diferente da proposta inicial. Foto: Walkerssk por Pixabay
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A Bélgica seguiu a regra de 4 dias de trabalho, mas com 10 horas por dia, totalizando as mesmas 40 horas por semana. Foto: Oakenchips wikimedia commons
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Os números mostram que a mudança não foi bem aceita pelos funcionários belgas.: apenas 0,5% solicitaram a permanência neste modo de trabalho. Foto: Imagem Freepik
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Vale lembrar que, em muitos países, é lei o funcionário trabalhar no máximo 8 horas por dia. O caso da Bélgica, com 10 horas diárias, tende a apresentar estresse e falta de produtividade após muitas horas trabalhando. Foto: Zairon wikimedia commons
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No Reino Unido, o projeto-piloto “The 4-Day Week Global” foi realizado em 2022, e testou a implementação da semana de trabalho de 4 dias em 61 empresas com cerca de 2.900 funcionários. Foto: Samuel Regan-Asante Unsplash
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Nessa modalidade, os profissionais recebiam 100% do salário trabalhando 80% do tempo, comprometendo-se a manter 100% de produtividade, em um modelo conhecido como 100-80-100. Foto: Vojtech Okenka pexels
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De acordo com o relatório final, 92% das empresas participantes decidiram manter o modelo de trabalho mais curto. Foto: SevenStorm JUHASZIMRUS pexels
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Empresas de diferentes segmentos, como educação, bancos, tecnologia, recursos humanos e varejo, aderiram voluntariamente aos testes, e a média de receita das companhias cresceu até 35% na comparação com o mesmo período dos anos anteriores. Foto: Marc Mueller pexels
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Além disso, o modelo de quatro dias por semana contribuiu para reter talentos, reduzindo o número de profissionais que deixaram as empresas em 57%. Foto: fauxels pexels
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Entre os funcionários, 90% afirmaram que desejam continuar trabalhando nesse formato, e 15% afirmaram que nenhuma quantidade de dinheiro seria suficiente para aceitar um próximo trabalho com cinco dias de trabalho. Foto: David Mark por Pixabay
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O relatório também destacou os benefícios à saúde dos trabalhadores, incluindo a redução do estresse crônico e o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Foto: RAEng_Publications por Pixabay
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Aqui no Brasil a ideia ainda engatinha, mas algumas startups já começaram a testar o modelo e em breve serão divulgados os resultados. Veja como o programa se saiu em outros países pelo mundo! Foto: Marten Bjork Unsplash
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Islândia: Entre 2015 e 2019, a Islândia realizou um projeto semelhante ao que será implementado na Bélgica, testando a redução da jornada semanal de 40 para 35 ou 36 horas, mantendo a mesma remuneração para 2.500 trabalhadores. Foto: Evelyn Paris Unsplash
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Os estudos concluíram que houve uma melhora significativa no bem-estar dos trabalhadores, otimização dos processos de trabalho e uma cooperação mais estreita entre colegas. Em grande parte, a produtividade permaneceu a mesma ou até aumentou. Foto: Gylfi Gylfason pexels
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Com o fim do projeto, sindicatos e associações iniciaram negociações para a redução permanente da jornada de trabalho, o que atualmente beneficia cerca de 86% dos trabalhadores na Islândia com a opção de trabalhar uma semana de quatro dias. Foto: Marika Bellavance Unsplash
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Escócia: A Escócia ainda está em fase de testes da jornada de quatro dias de trabalho. As empresas que participam do projeto recebem um apoio do governo de cerca de 10 milhões de libras esterlinas. Foto: Anna Urlapova pexels
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Suécia: A Suécia testou o modelo ainda em 2015 e as conclusões foram ambíguas. Alguns políticos acharam a implementação cara para os cofres do governo. Já algumas microempresas gostaram da ideia e até adotaram uma redução na carga horária. Foto: Michael Erhardsson pexels
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Espanha: No país Basco, cerca de seis mil funcionários de 200 pequenas e médias empresas poderão prolongar o fim de semana em um dia, com pagamento integral. O experimento deve durar um ano, mas ainda não tem data para começar. Foto: Jorge Fernández Salas Unsplash
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Itália: O governo italiano anunciou recentemente que pretende testar o projeto no país. O ministro das Empresas e do “Made in Italy”, Adolfo Urso, declarou que “já está disposto a refletir sobre o assunto”, desde que a política gere um aumento na produtividade. Foto: MLbay por Pixabay
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Portugal: O país tinha planos de testar o projeto no segundo semestre de 2023. Ao menos 90 empresas portuguesas já se inscreveram para participar do teste. Foto: Liam McKay Unsplash
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Por mais que a semana de quatro dias ainda enfrente barreiras, a ideia já é uma tendência que pode transformar o futuro do trabalho. Foto: mohamed_hassan por Pixabay