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Serviços no Japão incluem taxa para cliente não ser importunado com conversas
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Esse tipo de opção surgiu devido à densidade populacional de cidades grandes, como Tóquio, em que milhares de pessoas convivem diariamente e o contato social pode se tornar exaustivo. Foto: sofi5t pixabay
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Embora os japoneses tenham uma cultura de organização e respeito, os espaços públicos das metrópoles vivem lotados, o que gera muito ruído. Foto: Phongsak Manodee por Pixabay
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Capital japonesa, Tóquio é a cidade mais populosa do mundo, com 14 milhões de habitantes. Foto: DLKR/Wikimedia Commons
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Para minimizar o contato excessivo com outras pessoas, japoneses de grandes centros urbanos podem pagar valores para não serem incomodados. Foto: ???? - Wikimédia Commons
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Em lojas, restaurantes e táxis, por exemplo, é oferecida a possibilidade de pagar para evitar conversas e desfrutar do desejado silêncio. Foto: mailtotobi por Pixabay
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Essa possibilidade dá ao cliente a paz que procura sem que ele precise ser grosseiro, algo que não é muito típico dos japoneses. Foto: xegxef por Pixabay
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Segundo o site “Minha Vida”, o salão de beleza Hair Works Credo foi um dos primeiros a oferecer esse serviço. Foto: Reprodução
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Localizado no bairro de Setagaya, em Tóquio, o salão oferece três níveis de conversa: normal, reduzida ou nenhuma (silêncio total). Foto: Doricono/Wikimedia Commons
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Os japoneses valorizam muito o silêncio. Nos transportes públicos lotados, como trens e ônibus, esse comportamento é presente. Foto: VitVit/Wikimedia Commons
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No entanto, mesmo com essa cultura que preza pelo silêncio, os centros urbanos japoneses têm na poluição sonora um de seus problemas crônicos. Foto: Colton Jones Unsplash
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Em parques públicos, por exemplo, queixas recorrentes de moradores sobre barulhos de crianças brincando geraram debate em 2023 sobre lei para liberar a gritaria dos pequenos. Os espaços chegaram a ser fechados como resposta às constantes reclamações. Foto: Anguskirk - Flickr
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Um aspecto que colabora decisivamente para a poluição sonora no Japão é o excesso de tecnologia e informação. Pelas ruas, vários equipamentos falam, para orientar as pessoas, até mesmo elevadores e escadas rolantes. Foto: Basile Morin/Wikimedia Commons
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A presença de pessoas munidas de alto-falantes para orientar os transeuntes soma-se ao barulho perturbador do trânsito. Foto: ChiefHira - wikimedia commons
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Cidades japonesas já registraram elevado número de episódios de briga entre vizinhos por causa de barulho. Foto: Syced/Wikimedia Commons
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Em 2017, a TV Asahi divulgou enquete com 400 famílias das cidades de Tóquio, Osaka e Nagoya para apontar os barulhos que mais irritavam vizinhos. Foto: Divulgação/Odate
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Entre eles estavam ruídos de crianças brincando ou chorando. Outros tópicos que apareceram foram os latidos de cachorros, barulho de máquina de lavar roupa e música em volume alto. Foto: Marie-Sophie Mejan/Wikimedia Commons
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No país, as leis estabelecem limite de poluição sonora apenas para empresas e fábricas, não determinando faixas para moradias ou nas relações urbanas. Foto: Nakashi/Wikimedia Commons
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Curiosamente, em um país que valoriza tanto o silêncio a legislação japonesa permite até 70 decibéis nas ruas, acima do que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera recomendável (até 53 decibéis). Foto: Facebook OMS