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Rei Momo do carnaval 2025 é eleito no Rio de Janeiro; figura folclórica tem longa história na folia
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A festa teve apresentação do carnavalesco e pesquisador Milton Cunha. No júri, 20 nomes de profissionais de diversas áreas da cultura e do entretenimento, que têm alguma relação com o carnaval. E também houve votação popular pelo portal G1. Foto: Divulgação Fernando Maia / Riotur
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Na mesma festa também foram escolhidos a Rainha do Carnaval, Thuane Werneck (foto), duas princesas, um vice-rei, um cidadão não binário, um muso e uma musa da folia. Foto: Divulgação Fernando Maia / Riotur
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A origem do nome Momo remonta à mitologia grega: a deusa Momo, personificação do sarcasmo e da ironia, patrona de poetas e escritores. Foto: Autor Desconhecido/Wikimedia Commons
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Reza a lenda que o espÃrito satÃrico e zombeteiro da deusa Momo, que atingia outros deuses, resultou na sua expulsão do Olimpo. Foto: Nicolas-André Monsiau/Wikimedia Commons
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Na antiguidade, sua figura era representada de máscara, com um cetro e balançando guizos. Foto: Autor Desconhecido/Wikimedia Commons
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De acordo com registros antigos, a figura de Momo (no gênero masculino) foi incluída em cerimônias. Entre elas estavam as festas dionisíacas, do Deus do Vinho, onde era representado com um corpanzil para representar a fartura. Foto: domínio público
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Desde o século XVI encontram-se referências ao Rei Momo em celebrações cristãs na Espanha. Ele aparece também como rei da folia em diversas tradições dos séculos subsequentes em outros países da Europa ocidental. Foto: Domínio Público/Wikimedia Commons
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A primeira personificação do Rei Momo no Brasil é de 1910 em uma opereta de Benjamin de Oliveira, conhecido como o primeiro palhaço negro do paÃs, no Circo Spinelli. Foto: domÃnio público
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Mas foi somente na década de 1930 que o Rei Momo despontou com a figura carnavalesca que conhecemos na atualidade. Foto: Reprodução
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Em 1933, um grupo de jornalistas do periódico A Noite, do Rio de Janeiro, criou um boneco de papelão para desfilar pela então capital da República e, ao fim, ser colocado em um trono a liderar a folia. Eles o chamaram de Rei Momo I e �nico. Foto: Arquivo Nacional
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No ano seguinte, a equipe de A Noite decide substituir o boneco de papelão por uma pessoa real: o cronista Francisco de Moraes Cardoso. Foto: Reprodução
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Moraes Cardoso inaugurou a tradição carioca e seu reinado momesco durou até sua morte, em 1948. Foto: Divulgação/Riotur
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Dos anos seguintes à morte do jornalista até o início da década de 70, o Rei Momo foi escolhido por indicação de agremiações carnavalescas e veículos de imprensa. Foto: - Rei Momo/Wikimedia Commons
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Em 1972, um decreto municipal determinou que o Rei Momo passasse a ser definido por concurso público. Foto: Fernando Maia/Riotur
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Outras cidades pelo Brasil também adotaram a coroação do Rei Momo. Santos foi a pioneira no estado de São Paulo, em 1934. Waldemar Esteves da Cunha, apelidado de o Magnânimo, foi o primeiro coroado no município e considerado o mais antigo do país até sua morte, aos 92 anos, em 2013. Foto: Reprodução
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No Rio de Janeiro, que iniciou a tradição e se orgulha de ter o “Rei Momo I e Único”, Reynaldo de Carvalho, o Bola, reinou por nove anos seguidos (de 1987 a 1995), um recorde até hoje. Foto: Majestadesdocarnaval/Wikimedia Commons
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Em 2004, um decreto do então governador César Maia acabou com a exigência de peso mÃnimo entre os requisitos para inscrição no concurso de Rei Momo. O argumento foi a polÃtica de combate à obesidade. Foto: Divulgação Riotur