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Jazida de nióbio gigantesca é descoberta na Sibéria

  • Além da jazida de nióbio, o local também guarda uma grande quantidade de minérios de terras raras. Elas são necessárias para produzir quase qualquer item moderno de alta tecnologia, incluindo smartphones, computadores, chips e até fuselagens de jatos de caça.
    Além da jazida de nióbio, o local também guarda uma grande quantidade de minérios de terras raras. Elas são necessárias para produzir quase qualquer item moderno de alta tecnologia, incluindo smartphones, computadores, chips e até fuselagens de jatos de caça. Foto: ICT Group/Wikimédia Commons
  • Dessa forma, um estudo de viabilidade de um projeto começará em breve, segundo a
    Dessa forma, um estudo de viabilidade de um projeto começará em breve, segundo a "Rússia Today". A construção de uma fábrica de mineração capaz de produzir cerca de 170 mil toneladas anual está prevista para 2025. Foto: Reprodução BBC News
  • O nióbio é um mineral tão precioso, que é usado em ligas, principalmente em aço, que é reforçado adicionando uma pequena porção desse elemento.
    O nióbio é um mineral tão precioso, que é usado em ligas, principalmente em aço, que é reforçado adicionando uma pequena porção desse elemento. Foto: Reprodução de vídeo G1
  • Além disso, esse poderoso mineral também pode ser usado em joias, óptica, eletrônica e no setor nuclear, dizem especialistas.
    Além disso, esse poderoso mineral também pode ser usado em joias, óptica, eletrônica e no setor nuclear, dizem especialistas. Foto: Heinrich Pniok/Wikimédia Commons
  • Bastam apenas 400 gramas por tonelada de nióbio para gerar aços mais leves e resistentes. Ele, em maior escala, é usado na produção de aços especiais e superligas.
    Bastam apenas 400 gramas por tonelada de nióbio para gerar aços mais leves e resistentes. Ele, em maior escala, é usado na produção de aços especiais e superligas. Foto: Reprodução de vídeo G1
  • Na mineração, por exemplo, o metal é vendido na forma da liga ferronióbio (com cerca de dois terços de teor de nióbio e um terço de ferro).
    Na mineração, por exemplo, o metal é vendido na forma da liga ferronióbio (com cerca de dois terços de teor de nióbio e um terço de ferro). Foto: Reprodução de vídeo G1
  • Ele é empregado em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, navios, aparelhos de ressonância magnética, aceleradores de partículas, lentes e até piercings e bijuterias.
    Ele é empregado em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, navios, aparelhos de ressonância magnética, aceleradores de partículas, lentes e até piercings e bijuterias. Foto: Reprodução de vídeo G1
  • O termo terras raras, por sua vez, é o nome comum de 17 elementos químicos. Entre eles, estão a escandinávia e o itrio.
    O termo terras raras, por sua vez, é o nome comum de 17 elementos químicos. Entre eles, estão a escandinávia e o itrio. Foto: Divulgação
  • Além do Lantânio (La), Cério (Ce), Praseodímio (Pr), Neodímio (Nd), Promécio (Pm), Samário (Sm), Európio (Eu), Gadolínio (Gd), Térbio (Te), Disprósio (Dy), Hólmio (Ho), Érbio (Er), Túlio (Tm), Itérbio (Yb) e o Lutécio (Lu).
    Além do Lantânio (La), Cério (Ce), Praseodímio (Pr), Neodímio (Nd), Promécio (Pm), Samário (Sm), Európio (Eu), Gadolínio (Gd), Térbio (Te), Disprósio (Dy), Hólmio (Ho), Érbio (Er), Túlio (Tm), Itérbio (Yb) e o Lutécio (Lu). Foto: Reprodução de vídeo G1
  • Embora o nome terras raras possa levar à conclusão de que estes são elementos escassos na crosta terrestre, alguns como cério, itrium e neodímio são mais abundantes.
    Embora o nome terras raras possa levar à conclusão de que estes são elementos escassos na crosta terrestre, alguns como cério, itrium e neodímio são mais abundantes. Foto: Reprodução de vídeo G1
  • Com isso, esses minérios são descritos como “raros” porque é muito raro encontrá-los de forma pura, embora haja depósitos de alguns deles em todo o mundo.
    Com isso, esses minérios são descritos como “raros” porque é muito raro encontrá-los de forma pura, embora haja depósitos de alguns deles em todo o mundo. Foto: Reprodução de vídeo G1
  • O Brasil é o maior fornecedor global de nióbio, um mineral encontrado em grande escala em reservas indígenas na Amazônia.
    O Brasil é o maior fornecedor global de nióbio, um mineral encontrado em grande escala em reservas indígenas na Amazônia. Foto: Reprodução de vídeo G1
  • Uma das maiores reservas de nióbio no mundo fica no município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. Na Floresta Amazônia, o território fica na fronteira do Brasil com a Venezuela e a Colômbia.
    Uma das maiores reservas de nióbio no mundo fica no município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. Na Floresta Amazônia, o território fica na fronteira do Brasil com a Venezuela e a Colômbia. Foto: Reprodução de vídeo G1
  • O local possui o total de minério estimado em cerca de 2,9 bilhões de toneladas de nióbio. No entanto, a área não pode ser explorada por estar localizada em território indígena e dentro das áreas de proteção ambiental Parque Nacional do Pico da Neblina e da Reserva Biológica Estadual do Morro dos Seis Lagos.
    O local possui o total de minério estimado em cerca de 2,9 bilhões de toneladas de nióbio. No entanto, a área não pode ser explorada por estar localizada em território indígena e dentro das áreas de proteção ambiental Parque Nacional do Pico da Neblina e da Reserva Biológica Estadual do Morro dos Seis Lagos. Foto: NASAWikimédia Commons
  • Além da Amazônia, outra grande reserva de nióbio em operação fica na cidade de Araxá, na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba
    Além da Amazônia, outra grande reserva de nióbio em operação fica na cidade de Araxá, na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba Foto: Reprodução de vídeo G1
  • Em Araxá, as reservas são estimadas em mais de 800 milhões de toneladas do minério, volume suficiente para garantir ainda mais de 100 anos de produção.
    Em Araxá, as reservas são estimadas em mais de 800 milhões de toneladas do minério, volume suficiente para garantir ainda mais de 100 anos de produção. Foto: Reprodução de vídeo G1
  • Contudo, se forem considerados os depósitos em rochas subterrâneas, a capacidade de exploração de mineração é estimada em mais de 400 anos.
    Contudo, se forem considerados os depósitos em rochas subterrâneas, a capacidade de exploração de mineração é estimada em mais de 400 anos. Foto: Divulgação
  • O nióbio produzido, atualmente, em Minas Gerais pela mineração CBMM é exportado para mais de 50 países, em maior potencial para atender empresas siderúrgicas.
    O nióbio produzido, atualmente, em Minas Gerais pela mineração CBMM é exportado para mais de 50 países, em maior potencial para atender empresas siderúrgicas. Foto: Reprodução de vídeo G1
  • O nióbio é um elemento químico, de símbolo Nb, número atômico 41 (41 prótons e 41 elétrons) e massa atômica 92,9 u. É de transição pertencente ao grupo 5 (anteriormente denominado 5B) da classificação periódica dos elementos.
    O nióbio é um elemento químico, de símbolo Nb, número atômico 41 (41 prótons e 41 elétrons) e massa atômica 92,9 u. É de transição pertencente ao grupo 5 (anteriormente denominado 5B) da classificação periódica dos elementos. Foto: Reprodução de vídeo G1
  • O nome surgiu da deusa grega Níobe, filha de Dione e Tântalo. Em condições normais, é sólido. Foi descoberto em 1801 pelo inglês Charles Hatchett.
    O nome surgiu da deusa grega Níobe, filha de Dione e Tântalo. Em condições normais, é sólido. Foi descoberto em 1801 pelo inglês Charles Hatchett. Foto: Reprodução de vídeo G1
  • O nióbio tem propriedades físicas e químicas similares ao do elemento químico tântalo e, portanto, ambos são difíceis de distinguir. Em 1801, o químico inglês Charles Hatchett relatou a descoberta de um material similar ao tântalo e o denominou colúmbio.
    O nióbio tem propriedades físicas e químicas similares ao do elemento químico tântalo e, portanto, ambos são difíceis de distinguir. Em 1801, o químico inglês Charles Hatchett relatou a descoberta de um material similar ao tântalo e o denominou colúmbio. Foto: Reprodução de vídeo G1
  • Em 1809, o químico inglês William Hyde Wollaston, erroneamente, concluiu que o tântalo e o colúmbio eram idênticos. Anos depois, o químico alemão Heinrich Rose estabeleceu que os minérios de tântalo continham um segundo elemento que foi batizado como nióbio.
    Em 1809, o químico inglês William Hyde Wollaston, erroneamente, concluiu que o tântalo e o colúmbio eram idênticos. Anos depois, o químico alemão Heinrich Rose estabeleceu que os minérios de tântalo continham um segundo elemento que foi batizado como nióbio. Foto: :Dschwen/Wikimédia Commons
  • O nióbio foi oficialmente reconhecido como um elemento químico em 1949, mas o termo colúmbio ainda é utilizado na metalurgia estadunidense. As primeiras aplicações comerciais desse elemento datam do começo do século XX.
    O nióbio foi oficialmente reconhecido como um elemento químico em 1949, mas o termo colúmbio ainda é utilizado na metalurgia estadunidense. As primeiras aplicações comerciais desse elemento datam do começo do século XX. Foto: Reprodução de vídeo G1
  • A estabilidade térmica das superligas que contêm nióbio é importante para a produção de motores de aeroplanos, na propulsão de foguetes e em vários materiais supercondutores.
    A estabilidade térmica das superligas que contêm nióbio é importante para a produção de motores de aeroplanos, na propulsão de foguetes e em vários materiais supercondutores. Foto: NobbiP/Wikimédia Commons
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