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Artesão cobra R$ 400 por uma vela e viraliza; veja a história das velas, que surgiram antes de Cristo
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O vídeo compõe uma série que o artesão chamou de “Postando meus vídeos até viralizar”. Foto: Reprodução do TIK TOK
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A publicação registrou centenas de milhares de visualizações e passou dos mil comentários, com defesas e críticas ao preço do item. Foto: Reprodução do TIK TOK
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“R$ 400 em uma vela? So pode ser brincadeira”, indignou-se um seguidor. “Por isso, ninguém quer comprar artesanato, olha os preços abusivos”, comentou outro. Foto: Reprodução do TIK TOK
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Na sequência, o artesão compartilhou um novo vídeo para explicar como calculou o preço, mostrando os custos com o material e o tempo necessário para fabricar a vela. “Falo sobre precificação sem medo nenhum. Sempre gostei de me posicionar muito bem para atingir meu público com tranquilidade”, afirmou. Foto: Reprodução do TIK TOK
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A origem da vela remonta à Roma antiga, por volta de 500 a.C. Elas eram feitas a partir de sebo. Mas há registros da criação do item para iluminar a partir de outras fontes, como de gordura de baleia na China (perto de 200 a.C.). Foto: Arivumathi/Wikimédia Commons
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Nesses primeiros tempos, com a humanidade em busca de formas de iluminar os ambientes, a vela tinha formato diferente do hoje estabelecido. Um prato com gordura líquida animal e pavio de fibra vegetal era queimado para gerar luz, segundo indicam os estudos. Foto: Reprodução de ilustração do Menorá
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No Egito antigo, já com formato de bastão, as velas simbolizavam o divino. Na Grécia, por sua vez, elas exaltaram a deusa Artemis. Foto: Paolo da Reggio/Wikimédia Commons
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Na reverência a Artemis está o que se acredita ser a origem do costume de festejar aniversários com velas em cima do bolo. A deusa da caça e da lua era celebrada dessa forma, para simbolizar a conexão da deusa com a lua. Foto: Imagem de congerdesign por Pixabay
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Na Idade Média, houve uma adaptação da celebração para o Cristianismo e, ao longo dos séculos, ela foi se modificando até tornar-se a representação da “luz da vida” e ato de apagar as velas. Foto: Imagem de Alain Audet por Pixabay
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Na Idade Média, velas passaram a ser utilizadas em igrejas e monastérios para iluminar os ambientes sacros. Foto: Domínio Público
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Foi nesse perÃodo que as velas passaram a se disseminar também pela Europa, com artesãos e fabricantes produzindo em maior escala com sebo (gordura animal). Cera de abelha também foi utilizada por um perÃodo. Foto: Imagem de meineresterampe por Pixabay
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O preço das velas de qualidade era acessível apenas para a nobreza da época, que as compravam para iluminar ambientes em suportes e castiçais luxuosos, assim como em salões e teatros. Foto: Imagem de Ri Butov por Pixabay
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Na Inglaterra, as velas passaram a ser fabricadas com cera, o que fez o item se disseminar ainda mais. Com o tempo, outros achados fizeram as chamas ficarem maiores. Foto: Flickr Vitor Vieira
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No ano de 1811, o químico francês Michel Eugène Chevreul criou a estearina a partir da retirada de glicerina do sebo. Ele notou que esse composto tinha brilho maior e mais duradouro. Seu achado revolucionou a fabricação de velas. Com a evolução do item, o pavio também foi aperfeiçoado, chegando ao formato atual. Foto: Domínio Público/Wikimedia Commons
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Já no século 20, a parafina, subproduto do petróleo, passou a ser utilizado na fabricação de vela também. Foto: Reprodução de Youtube
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Criada para iluminar, a vela ganhou outras atribuições com a evolução da humanidade - e a criação da lâmpada elétrica. Foto: Reprodução de Youtube
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A vela ocupa um papel importante em rituais religiosos, como no catolicismo, nas religiões de matriz africana e na doutrina espírita. Foto: flickr Fernando Turri
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Muitas correntes místicas também utilizam velas em suas práticas, como fontes de energia, terapêutica e com valor de purificação. Foto: Imagem de beasternchen por Pixabay
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Também é comum o uso de velas para decoração residencial, com o intuito de transformar os ambientes. Há estilo variados, com ou sem perfume, a depender o estilo de iluminação e estética que se deseja imprimir. Foto: Martin Diaz, por Pixabay