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Neurocientistas revelam ‘mágica’ de obra de arte que atrai e retém o olhar do público
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Neurocientistas contratados pelo Museu Mauritshuis, em Haia, nos Países Baixos, onde fica a obra, realizaram investigações que mostram como o cérebro reage ao observar essa obra-prima, fornecendo uma nova perspectiva sobre a experiência estética. Foto: Milad Fakurian Unsplash
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A obra-prima de Vermeer é notável não apenas por sua técnica, mas também pela complexidade de sua composição. Foto: Youtube/Mostiko
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Essa conexão é ampliada pela forma como o olhar da jovem é dirigido para fora da tela, parecendo interagir diretamente com quem a observa. Foto: Het Klokhuis/Youtube
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Os pesquisadores descobriram um fenômeno neurológico denominado "Loop de atenção sustentado". Mas o que é isso? Foto: Youtube/TED-Ed
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Nesse fenômeno, o olhar do espectador se movimenta repetidamente entre os principais elementos da obra: o olho da jovem, sua boca e a pérola que brilha em sua orelha. Foto: Koorosh Orooj/Wikimedia Commons
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Esse ciclo visual é fascinante. Os cientistas constataram que o olhar é atraído primeiro para o olho da garota, depois para a boca e, em seguida, para a pérola, antes de retornar ao olho. Foto:
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Essa dinâmica faz com que o espectador passe mais tempo contemplando a tela do que outras obras, gerando um envolvimento mais profundo e prolongado. Cria-se, assim, uma relação íntima com a obra, que provoca o observador com uma experiência única. Foto: Youtube/ AFP Português
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Martin de Munnik, um dos responsáveis pela pesquisa, explica que essa experiência não se limita ao ato de ver, mas também à atividade cerebral que ocorre durante a contemplação. Foto: Freepik
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As reações observadas sugerem que as pessoas sentem uma obrigação de prestar atenção à tela, o que indica o poder emocional que a obra exerce. Quanto mais se observa, mais bela e atraente a jovem parece se tornar, aliás. Foto: Youtube/Het Klokhuis
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Além da dinâmica visual, a pesquisa também examinou quais áreas do cérebro são mais ativas durante a observação da tela. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Os cientistas descobriram que o precuneus, uma parte do cérebro ligada à consciência e à identidade pessoal, foi particularmente estimulado. Foto: Freepik
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Essa descoberta sugere que a experiência de observar a "Moça com Brinco de Pérola" transcende o simples ato de ver; envolve aspectos profundos da percepção humana e da identificação pessoal. Foto: Txllxt TxllxT/Wikimedia Commons
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Os pesquisadores também compararam as reações emocionais ao ver a obra original em contraste com reproduções. Os resultados foram surpreendentes: a resposta emocional ao observar a obra genuína era dez vezes mais intensa. Foto: Txllxt TxllxT/Wikimedia Commons
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Essa diferença enfatiza a importância de ver arte original, uma experiência que não pode ser replicada por reproduções. Foto: Txllxt TxllxT/Wikimedia Commons
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A diretora do Museu Mauritshuis, Martine Gosselink, destaca que se envolver com a arte em sua forma mais autêntica é essencial. Foto: Youtube/ Het Mauritshuis
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O que torna a "Moça com Brinco de Pérola" ainda mais fascinante são suas características distintivas. Diferente de outras obras de Vermeer, onde as figuras frequentemente estão ocupadas em atividades, a jovem da tela se destaca por sua postura contemplativa. Foto: Johannes Vermeer/Wikimedia Commons
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Ela não está realizando nenhuma tarefa. Pelo contrário; parece estar completamente presente, olhando para o espectador. Essa interação direta cria uma sensação de intimidade e conexão, tornando a obra única. Foto: Youtube/TED-Ed
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Há até um filme inspirado na tela. "A Moça do Brinco de Pérola" (2003), que se inspira na obra, a história gira em torno de Griet (Scarlett Johansson), uma jovem camponesa que enfrenta dificuldades financeiras. Foto: Reprodução/Moça com Brinco de Pérola
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Para ajudar sua família, ela é obrigada a trabalhar na casa de Vermeer (Colin Firth). Durante seu tempo lá, Griet se torna parte do cotidiano do artista e, eventualmente, sua musa inspiradora. Foto: Youtube/ Rotten Tomatoes Classic Trailers
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Essa relação entre Griet e Vermeer é fundamental para a narrativa, pois revela o processo criativo que leva à realização da famosa tela. Foto: Youtube/Rotten Tomatoes Classic Trailers
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A tela "Moça com Brinco de Pérola" é mais do que uma simples obra de arte; é um fenômeno que combina beleza estética e profundidade emocional. Foto: Txllxt TxllxT/Wikimedia Commons
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O estudo científico revela como o cérebro humano responde a essa obra, destacando a importância da experiência original. Essa tela continua a cativar e inspirar, consolidando seu lugar na história da arte e, claro, nas emoções humanas. Foto: Freepik
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A tela "Moça com Brinco de Pérola", criada por Johannes Vermeer no século 17, é uma das obras mais icônicas da história da arte. Com seu fascínio perdurando ao longo dos séculos, estudos recentes revelaram não apenas sua beleza, mas também os mecanismos neurológicos que a tornam tão cativante para os visitantes que chegam diante dela. Foto: Koorosh Orooj/Wikimedia Commons
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Neurocientistas contratados pelo Museu Mauritshuis, em Haia, nos Países Baixos, onde fica a obra, realizaram investigações que mostram como o cérebro reage ao observar essa obra-prima, fornecendo uma nova perspectiva sobre a experiência estética. Foto: Milad Fakurian Unsplash
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A obra-prima de Vermeer é notável não apenas por sua técnica, mas também pela complexidade de sua composição. Foto: Youtube/Mostiko
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O uso habilidoso da luz e das cores, combinado com o retrato de uma jovem com um olhar enigmático, cria uma conexão imediata com o espectador. Foto: Youtube/Het Klokhuis
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Essa conexão é ampliada pela forma como o olhar da jovem é dirigido para fora da tela, parecendo interagir diretamente com quem a observa. Foto: Het Klokhuis/Youtube
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Os pesquisadores descobriram um fenômeno neurológico denominado "Loop de atenção sustentado". Mas o que é isso? Foto: Youtube/TED-Ed
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Nesse fenômeno, o olhar do espectador se movimenta repetidamente entre os principais elementos da obra: o olho da jovem, sua boca e a pérola que brilha em sua orelha. Foto: Koorosh Orooj/Wikimedia Commons
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Esse ciclo visual é fascinante. Os cientistas constataram que o olhar é atraído primeiro para o olho da garota, depois para a boca e, em seguida, para a pérola, antes de retornar ao olho. Foto:
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Essa dinâmica faz com que o espectador passe mais tempo contemplando a tela do que outras obras, gerando um envolvimento mais profundo e prolongado. Cria-se, assim, uma relação íntima com a obra, que provoca o observador com uma experiência única. Foto: Youtube/ AFP Português
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Martin de Munnik, um dos responsáveis pela pesquisa, explica que essa experiência não se limita ao ato de ver, mas também à atividade cerebral que ocorre durante a contemplação. Foto: Freepik
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As reações observadas sugerem que as pessoas sentem uma obrigação de prestar atenção à tela, o que indica o poder emocional que a obra exerce. Quanto mais se observa, mais bela e atraente a jovem parece se tornar, aliás. Foto: Youtube/Het Klokhuis
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Além da dinâmica visual, a pesquisa também examinou quais áreas do cérebro são mais ativas durante a observação da tela. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Os cientistas descobriram que o precuneus, uma parte do cérebro ligada à consciência e à identidade pessoal, foi particularmente estimulado. Foto: Freepik
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Essa descoberta sugere que a experiência de observar a "Moça com Brinco de Pérola" transcende o simples ato de ver; envolve aspectos profundos da percepção humana e da identificação pessoal. Foto: Txllxt TxllxT/Wikimedia Commons
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Os pesquisadores também compararam as reações emocionais ao ver a obra original em contraste com reproduções. Os resultados foram surpreendentes: a resposta emocional ao observar a obra genuína era dez vezes mais intensa. Foto: Txllxt TxllxT/Wikimedia Commons
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Essa diferença enfatiza a importância de ver arte original, uma experiência que não pode ser replicada por reproduções. Foto: Txllxt TxllxT/Wikimedia Commons
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A diretora do Museu Mauritshuis, Martine Gosselink, destaca que se envolver com a arte em sua forma mais autêntica é essencial. Foto: Youtube/ Het Mauritshuis
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O que torna a "Moça com Brinco de Pérola" ainda mais fascinante são suas características distintivas. Diferente de outras obras de Vermeer, onde as figuras frequentemente estão ocupadas em atividades, a jovem da tela se destaca por sua postura contemplativa. Foto: Johannes Vermeer/Wikimedia Commons
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Ela não está realizando nenhuma tarefa. Pelo contrário; parece estar completamente presente, olhando para o espectador. Essa interação direta cria uma sensação de intimidade e conexão, tornando a obra única. Foto: Youtube/TED-Ed
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Há até um filme inspirado na tela. "A Moça do Brinco de Pérola" (2003), que se inspira na obra, a história gira em torno de Griet (Scarlett Johansson), uma jovem camponesa que enfrenta dificuldades financeiras. Foto: Reprodução/Moça com Brinco de Pérola
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Para ajudar sua família, ela é obrigada a trabalhar na casa de Vermeer (Colin Firth). Durante seu tempo lá, Griet se torna parte do cotidiano do artista e, eventualmente, sua musa inspiradora. Foto: Youtube/ Rotten Tomatoes Classic Trailers
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Essa relação entre Griet e Vermeer é fundamental para a narrativa, pois revela o processo criativo que leva à realização da famosa tela. Foto: Youtube/Rotten Tomatoes Classic Trailers
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A tela "Moça com Brinco de Pérola" é mais do que uma simples obra de arte; é um fenômeno que combina beleza estética e profundidade emocional. Foto: Txllxt TxllxT/Wikimedia Commons
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O estudo científico revela como o cérebro humano responde a essa obra, destacando a importância da experiência original. Essa tela continua a cativar e inspirar, consolidando seu lugar na história da arte e, claro, nas emoções humanas. Foto: Freepik