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Ironia fina que faz rir: Conheça Millôr Fernandes, personalidade de múltiplos talentos
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Millôr, que foi registrado em cartório apenas no dia 27 de maio de 1924, fez fama em diversas áreas de atuação: das artes plásticas ao teatro. O nome artístico foi adotado por ele a partir de um erro de grafia na certidão (foto). Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons
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Ainda na adolescência, Millôr começou a trabalhar como office-boy na redação da revista “O Cruzeiro”, fundada pelo empresário da comunicação Assis Chateaubriand. Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons
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Nos anos seguintes, o jovem profissional passou a atuar como jornalista na publicação semanal, principal revista do país à época. Em 1945, lançou em “O Cruzeiro” a seção Pif-Paf, que o faria conhecido. Foto: Divulgação
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Ainda no fim dos anos 40, fez sua primeira incursão no universo literário com a publicação de “Eva sem Costela - Um Livro em Defesa do Homem”. O livro foi assinado com o pseudônimo Adão Júnior. Foto: Divulgação
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Em 1948, Millôr fez uma viagem aos Estados Unidos a serviço de “O Cruzeiro” e conheceu o empresário Walt Disney, criador da mais famosa companhia de entretenimento do mundo. Foto: Reprodução do Youtube Canal Band Jornalismo
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Nos anos 50, expandiu sua atuação para a dramaturgia ao lançar sua primeira peça de teatro, “Uma Mulher em Três Atos”. Foto: Cynthia Brito/Wikimédia Commons
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No teatro, Millôr se destacaria também como tradutor de obras clássicas, como “Hamlet” e “Rei Lear”, de William Shakespeare. Foto: - Reprodução do Facebook Millôr Fernandes
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Nessa mesma década, Millôr também expôs seus desenhos em um mostra de Buenos Aires e no MAM (Museu de Arte Moderna) do Rio de Janeiro. Foto: Reprodução do Facebook Millôr Fernandes
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Após 25 anos em “O Cruzeiro”, em 1963 o jornalista foi demitido da revista como uma resposta da direção ao protesto de leitores contra ironias bíblicas feitas por Millôr em desenhos na série “Esta É a Verdadeira História do Paraíso”. Foto: Reprodução do Facebook Millôr Fernandes
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Em maio de 1964, pouco depois de ocorrer o golpe militar no Brasil, Millôr lançou a revista Pif-Paf (ampliação de sua seção homônima em “O Cruzeiro”). Porém, a publicação, repleta de humor e ilustrações, durou apenas oito edições. Foto: Divulgação
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No auge da Ditadura Militar, foi uma das personalidades à frente de “O Pasquim”, semanário que marcou época no jornalismo brasileiro pelo sarcasmo e críticas ao governo e aos costumes da época. Foto: Reprodução
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Em “O Pasquim”, ele dividiu espaço com outras personalidades famosas da cultura brasileira no século 20, como os cartunistas Jaguar, Henfil e Ziraldo e os jornalistas Paulo Francis e Tarso de Castro. Foto: Divulgação
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Em 1977, dois anos após deixar de escrever em “O Pasquim”, Millôr estreou sua peça de teatro mais bem sucedida. Intitulada “É”, ela foi encenada pelo casal Fernanda Montenegro e Fernando Torres. Foto: - Arquivo Nacional
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Entre os anos 80 e 90, Millôr trabalhou para diversos veículos de imprensa de prestígio, como “Veja” e “Jornal do Brasil”. Foto: Reprodução Youtube
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Outra qualidade do jornalista Millôr Fernandes foi a de frasista, com expressões carregadas de sarcasmo. Foto: Reprodução do Facebook Millôr Fernandes
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São dele, por exemplo, sentenças como “o preço da fidelidade é a eterna vigilância” e “como são admiráveis as pessoas que não conhecemos bem”. Foto: Reprodução do Facebook Millôr Fernandes
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Seu livro de maior sucesso foi “Millôr Definitivo - A Bíblia do Caos”, que reúne textos e as inúmeras frases geniais do jornalista. Foto: Reprodução do Youtube Canal Band Jornalismo
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Millôr Fernandes morreu no dia 27 de março de 2012, aos 88 anos, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. À época, ele era casado com a jornalista Cora Rónai. Foto: Arquivo Pessoal