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Cânion mais profundo do planeta impressiona até os cientistas
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O cânion de Avilés começa a uma profundidade de apenas 12 metros na chamada Costa Cantábrica, mas se estende por 78 km e no ponto mais profundo alcança os incríveis 4.700 metros abaixo da superfície que fazem com que ele tenha o recorde. Foto: Vicenç Salvador Torres Guerola - wikimedia commons
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Cientistas estudam o cânion e usam um veículo submarino para identificar espécies que vivem a grandes profundezas no oceano. Entre elas, o tubarão pintarroja da foto. Foto: Reprodução redes sociais
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Nas profundezas também vivem pepinos-do-mar, estrelas-do-mar, moluscos, lulas gigantes, o chamado peixe-gato (foto) e corais de água fria. Foto: Carkuni wikimedia commons
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Cânions são formações geológicas em forma de desfiladeiros que contêm escarpas ou falésias, criando paisagens incríveis na superfície. Mas que também podem existir com essa configuração, dentro dos oceanos. Verdadeiros caminhos formados na imensidão das águas. Foto: Bert Kaufmann - wikimedia commons
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Pesquisadores do instituto de pesquisas Geological Survey of Israel (GSI), em Israel, encontraram um grande desfiladeiro debaixo d'água no leste do Mediterrâneo, com a ajuda de análises geofísicas. Foto: reprodução youtube
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O cânion data de cerca de 6 milhões de anos, ou seja, desde o começo do período chamado de Messiniano. Foto: reprodução youtube
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Esse período foi marcado por um evento geológico chamado crise de salinidade messiniana, que afetou vários sistemas naturais, como a hidrosfera, a biosfera, a litosfera e a atmosfera. Foto: wikimedia commons Paubahi
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O Mediterrâneo é o maior mar do Atlântico e fica situado entre Europa, Ásia e África, cobrindo uma área de 2,5 milhões de km², estendendo-se do estreito de Gibraltar até a costa ocidental do Oriente Médio. Foto: domínio público
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O cânion, conhecido como Eratóstenes, tem cerca de 10 quilômetros de largura e 500 metros de profundidade. Foto: reprodução youtube
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Ele está localizado na Bacia do Levante, perto do monte submarino chamado Eratóstenes, que deu nome ao desfiladeiro. Foto: Manfred Werner (Tsui) wikimedia commons
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No começo do período Messiniano, um cânion se formou no fundo do Mar Mediterrâneo. Isso aconteceu antes de o sal ser depositado, quando o nível do mar baixou. Foto: reprodução youtube
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O que ocorreu foi que, devido ao movimento das placas tectônicas, o Mediterrâneo ficou separado do Oceano Atlântico, fechando a conexão entre os dois. Foto: Vyacheslav Argenberg wikimedia commons
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Como resultado, algumas áreas do Mediterrâneo chegaram a ficar sem água por cerca de 700 mil anos. Foto: freepik
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À medida que o nível do mar baixava, as correntes salgadas começavam a se mover mais rapidamente que a água ao redor. Isso fez com que elas desgastassem lentamente o fundo do mar, criando barrancos profundos com centenas de metros de profundidade ao longo das bordas mais inclinadas do Mar Mediterrâneo. Foto: Konstantin Dyadyun unsplash
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Os cientistas afirmam que essa nova evidência apoia a ideia de que pelo menos parte da erosão nas bordas dos continentes aconteceu debaixo d'água, pouco antes do sal começar a se acumular no fundo do mar. Foto: reprodução youtube
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“Nós defendemos que o aumento da salinidade no início da crise e uma possível queda limitada do nível do mar teriam desencadeado correntes gravitacionais, desestabilizando a margem continental e escavando o fundo do mar onde quer que fosse íngreme o suficiente”, disseram os autores da pesquisa. Foto: reprodução youtube
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Os cânions proporcionam visuais impressionantes e o Brasil não fica de fora dos lugares contemplados por essa beleza natural. Veja agora cinco cânions incríveis em território nacional! Foto: montagem / wikimedia commons
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Cânion do Xingó, Sergipe: Esse cânion fica localizado no Rio São Francisco, entre os estados de Alagoas e Sergipe, no nordeste do Brasil. Seus paredões imponentes chegam a atingir até 50 metros de altura! Foto: Bianca Manuela Lúcio Arcanjo wikimedia commons
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Uma das melhores formas de explorar o cânion é por meio de passeios de catamarã, que permitem aos visitantes navegar pelas águas tranquilas do rio enquanto apreciam a grandiosidade das formações rochosas e a beleza natural ao redor. Foto: Washington Moraes wikimedia commons
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Cânion Itaimbezinho, Rio Grande do Sul e Santa Catarina: O cânion é uma das atrações mais impressionantes do Parque Nacional Aparados da Serra, localizado na divisa entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Foto: Ricardo Freitas wikimedia commons
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Com cerca de 5,8 km de extensão e paredes verticais que chegam a atingir até 720 metros de altura, o cânion oferece uma vista espetacular da imensidão da natureza. Os visitantes ainda podem fazer uma trilha e observar a paisagem de cima de um mirante! Foto: Ricardo Freitas wikimedia commons
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Cânion Fortaleza, Rio Grande do Sul: Outro desfiladeiro do Parque Nacional da Serra Geral, o Cânion Fortaleza conta com falésias que chegam a atingir até 400 metros de altura! Foto: Guilherme Nunes Serafina wikimedia commons
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Com 7 km de extensão, o cânion conta com trilhas, mirantes e pontos famosos, como a Cachoeira do Tigre Preto e a curiosa Pedra do Segredo. Foto: Geomape wikimedia commons
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Cânion Guartelá, Paraná: É uma das principais atrações naturais do estado do Paraná, no sul do Brasil. Localizado no município de Tibagi, o cânion é considerado o sexto maior do mundo em extensão e oferece uma paisagem deslumbrante, com paredes de arenito que chegam a alcançar até 450 metros de altura. Foto: domínio público
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Os turistas que vão ao cânion ainda podem visitar o Parque Estadual do Guartelá, uma área de preservação ambiental que abriga uma diversidade impressionante de flora e fauna. Foto: Bruno Bastos de Oliveira wikimedia commons
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Cânion do Rio Espalhado, Bahia: Localizado no município de Ibicoara, na Chapada Diamantina, Bahia, o Cânion do Rio Espalhado é um verdadeiro paraíso natural que atrai aventureiros e amantes da natureza de todo o mundo. Foto: Carlacon75 wikimedia commons
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A principal atração do cânion é a Cachoeira do Buracão, uma queda d'água de 85 metros que se despenca em um poço cristalino de 20 metros de diâmetro. Foto: Rodolfo Bazetto wikimedia commons