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Enquanto o Egito possui 138 pirâmides, o território sudanês conta com cerca de 255. Aliás, o lugar ideal para vê-las é na antiga cidade de Moroë, onde estão concentradas cerca de 200 pirâmides sudanesas. Foto: B N Chagny - Wikimédia Commons
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As pirâmides no Sudão foram erguidas pela nação cuxita, que ocupou uma região chamada Núbia,entre 1.070 a.C e 350 d.C. Essa área abrange o atual território sudanês e o sul do Egito. A propósito, representava um dos povos mais poderosos do mundo na época. Foto: Lommes - Wikimédia Commons
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O antigo império egípcio com os faraós e o Reino Cuxe (foto) se desenvolveram em momentos diferentes, mas coexistiram durante um certo período. E chegaram a entrar em guerra: os cuxitas conquistaram o Egito no século 8 a.C e o governaram por quase um século. Foto: George Alexander Hoskins / Wikimedia Commons
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Assim, especula-se que ao ficarem encantados com as obras do território anexado, os dominadores passaram a replicá-las. No entanto, com um atraso de quinhentos anos. Foto:
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Desde os anos 590 a.C., as pirâmides passaram a ser construídas de uma maneira mais distribuída pelo Sudão até 300 d.C, quando o Reino Cuxe entrou no seu período de derrocada. Foto: Domínio Público - Wikimédia Commons
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Há uma semelhança entre as pirâmides dos dois países. Ambas foram construídas para abrigar os túmulos de seus líderes políticos e religiosos. Se as egípcias acolhiam os restos mortais dos monarcas e seus familiares, as sudanesas protegiam os sarcófagos dos faraós negros. Foto: Flickrs Anthony Gehin e Christopher Michel
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As construções no Egito são mais altas, podendo alcançar até os 138 metros. Já as sudanesas ficam entre cinco e 30 metros, e são mais íngremes. Foto: Ko Hon Chiu Vincent – UNESCO
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Além disso, as pirâmides do Sudão são mais pontiagudas e têm bases mais estreitas. Por outro lado, as situadas no Egito são mais largas. Foto: Hans Birger Nilsen / Wikimedia Cmmons
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Um dos principais fatores que atrapalham a popularização das pirâmides sudanesas e o turismo no país é a frequente crise política. Em três momentos distintos houve guerras civis, o que gera insegurança. Foto: Montagem sobre imagens do Youtube Canal VOX
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As mudanças climáticas que provocam fortes chuvas e o aumento do volume do rio Nilo - a ponto de transbordar - também dificultam o turismo. Inclusive, parte das pirâmides do Sudão foi afetada, principalmente com alagamentos de suas bases. Foto: Nuri Archaeological Expedition Pearce Paul Creasman - Divulgação)
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Tal cenário prejudica até o trabalho de arqueólogos que desejam explorar essas estruturas para pesquisas. Num deserto ao norte do Sudão, por exemplo, estudiosos precisaram mergulhar para entrar numa pirâmide. Foto: Nuri Archaeological Expedition Pearce Paul Creasman - Divulgação)
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Esses pesquisadores foram as primeiras pessoas a obterem sucesso ao tentar acessar a pirâmide em mais de cem anos. Dr. Pearce Paul Creasman, da Universidade do Arizona, e companheiros ainda tiveram que descer uma escada de 65 degraus. Foto: Nuri Archaeological Expedition Pearce Paul Creasman - Divulgação)
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No local fica o sarcófago de pedra que preserva o corpo do faraó Nastasen, o último governante a ser enterrado nas pirâmides do reino Kush. Ele esteve na liderança entre 335 a.C. e 315 a.C. Apesar da invasão da água, a sua tumba não foi danificada. Foto:
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Esta pirâmide tem três câmaras ‘com belos tetos arqueados, do tamanho de um pequeno ônibus’, segundo os pesquisadores. Um detalhe comum em estruturas sudanesas é que, diferentemente das pirâmides egípcias, não há um sistema de túneis para o acesso às tumbas. Foto: Sue Fleckney / Wikimedia Commons
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As entradas para o espaço onde estão situados os sarcófagos ficam camufladas no lado de fora das pirâmides do Sudão, com degraus íngremes que dão acesso aos túmulos. Foto: Bertramz - Wikimédia Commons
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Objetos encontrados dentro das tumbas sudanesas revelam um comércio pulsante entre o país e regiões da Ásia e da Europa. No interior das câmaras funerárias foram encontradas, por exemplo, peças de cerâmicas oriundas da China e de Roma, na Itália. Foto: Pirâmides do Sudão - Reprodução de vídeo Globoplay
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No caso da estrutura que abriga o túmulo de Nastasen, a equipe de arqueólogos achou folhas de ouro, um artefato que foi desfigurado pela invasão da água, e estatuetas de cerâmicas. Segundo Paul Creasman, tais itens teriam sido oferendas ao líder kushita. Foto: Nuri Archaeological Expedition Pearce Paul Creasman - Divulgação)