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Navegador brasileiro se prepara para desafio em lugar inóspito da Terra
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Desta vez, ele planeja seguir a desafiadora e inédita "Passagem Nordeste", que atravessa a Sibéria, unindo o Atlântico ao Pacífico pelo Ártico. Foto: Simon Berger/Pixabay
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Essa rota, normalmente percorrida apenas por grandes navios quebra-gelo, é extremamente difícil devido ao gelo que cobre as águas do Ártico quase o ano inteiro. Foto: Simon Boschmann/Pixabay
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Belov, considerado o maior navegador brasileiro de todos os tempos — embora menos conhecido que Amyr Klink —, admitiu que este será seu maior desafio. Foto: divulgação/Leonardo Papini
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Ele terá uma janela de apenas seis semanas por ano para realizar a travessia, que é quando o gelo se abre. Foto: reprodução/@museudomar.aleixobelov
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O brasileiro contará com a ajuda de uma pequena equipe russa, incluindo o experiente capitão Sergei Shcherbakov, para auxiliar na navegação e na burocracia, já que a região é considerada área militar de acesso restrito. Foto: reprodução/@museudomar.aleixobelov
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"É preciso ter licenças especiais para navegar por lá, uma região onde ninguém vai. Muito menos para passear, como é o meu caso", contou o navegador. Foto: Arvid Olson/Pixabay
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Há dois anos, Belov fez a travessia pela Passagem Noroeste, que liga Oceano Pacífico ao Atlântico (entre o Alasca e o norte do Canadá) com seu barco "Fraternidade". Foto: reprodução/@museudomar.aleixobelov
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O veleiro de aço tem 20 metros de comprimento e foi construído por ele mesmo. Foto: reprodução/@museudomar.aleixobelov
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"Aprendi bastante a navegar no gelo naquela viagem, e esse conhecimento será útil agora. Mas ainda não sei o suficiente para encarar a Sibéria. Por isso, vou levar gente experiente comigo, porque sei que será uma jornada bem mais dura e difícil", disse ele. Foto: divulgação
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"Convidei o Shcherbakov e ele aceitou na hora. Isso me animou ainda mais, porque sei que vou precisar de ajuda até com o idioma, para lidar com as autoridades russas", pontuou o brasileiro. Foto: reprodução/@museudomar.aleixobelov
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Apesar de ter nascido no território que hoje é a Ucrânia (na época pertencia à União Soviética), Belov não é fluente em russo. Foto: reprodução/@museudomar.aleixobelov
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Aos 82 anos, o brasileiro também terá que lidar com as limitações da idade. "Minha saúde até que é boa. Mas meus joelhos estão podres e não tenho mais força para lidar sozinho com as velas do barco. Ter ajuda na travessia será muito bom e necessário", ressaltou. Foto: reprodução
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Belov chegou ao Brasil ainda criança e mora em Salvador há mais de 70 anos. Ele planeja partir da cidade no dia 12 de abril. Foto: reprodução/@museudomar.aleixobelov
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Belov estima que, se tudo correr bem, a travessia deve levar "cerca de três meses". Ele estará acompanhado por uma tripulação de brasileiros e russos. Foto: reprodução
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O brasileiro não tem uma data definida para voltar ao Brasil. Se conseguir superar o gelo do Ártico, ele pretende continuar a viagem e completar sua sexta volta ao mundo. Foto: reprodução/@museudomar.aleixobelov
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Aleixo Belov já deu cinco voltas ao mundo em um barco a vela, sendo três delas sozinho. No entanto, desta vez, quando partir de Salvador no próximo mês, ele estará acompanhado por nove pessoas: sete brasileiros e dois russos. Foto: reprodução/@museudomar.aleixobelov
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Posteriormente, a equipe será reforçada com mais velejadores russos para enfrentar o desafio da Passagem Nordeste. Foto: reprodução/@museudomar.aleixobelov
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"Já estive em todos os mares do mundo, só falta a Sibéria", ressalta o navegador baiano. Belov tem cinco filhos, três netos, um bisneto e dois casamentos desfeitos. Foto: reprodução/@museudomar.aleixobelov
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Belov também é dono de um feito marcante: ele detém o título de velejador brasileiro com mais milhas navegadas até hoje! Foto: reprodução/@museudomar.aleixobelov
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