Material encontrado com a mulher foi apreendido pela Polícia Civil
 -  (crédito: PCMG)

Material encontrado com a mulher foi apreendido pela Polícia Civil

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A jovem de 27 anos que se passava por médico para cometer crimes sexuais contra mulheres foi alvo de 11 indiciamentos: seis por violação sexual mediante fraude, um por estelionato e outro por violação de domicílio. A informação foi divulgada pela Polícia Civil (PCMG) nesta segunda-feira (6/11). A suspeita está presa desde 16 de outubro, quando foi localizada em casa pela polícia no Bairro Copacabana, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte.

As 11 vítimas, todas mulheres, registraram denúncia na Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual, que integra o Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam). O inquérito policial foi remetido à Justiça com o indiciamento da suspeita na terça-feira (31/10).

A mulher havia criado um perfil falso nas redes sociais e utilizava o nome de Rafael em aplicativos de namoro para abordar as mulheres. “As vítimas eram induzidas a acreditar que tal personagem existia devido aos vários detalhes engendrados com cuidado pela suspeita”, informou a delegada Larissa Mascotte, responsável pela investigação, quando a prisão foi feita.

Logo, a mulher marcava encontros pessoais, mas apresentava-se sempre com a cabeça coberta, evitando assim ser identificada. A Polícia Civil não explicou como, de fato, os crimes sexuais eram consumados. Também não está claro se as vítimas foram alvo de atos libidinosos e/ou atos sexuais forçados.

Segundo a Polícia Civil, os crimes aconteciam há cerca de quatro anos e também existe a possibilidade dela ter feito vítimas em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Piauí. “Uma das vítimas teria se encontrado com o suposto médico em São José do Rio Preto. A investigada foi indiciada em São Paulo, e como não foi presa lá, teria vindo para Minas Gerais”, explicou a delegada na ocasião.