Considerada por muitos como o coração do Santa Tereza, bairro da Região Leste, a Praça Duque de Caxias completa neste ano 86 anos de existência. Mesmo após tantas décadas, o local continua sendo importante peça na preservação da movimentação boêmia e cultural de um dos bairros mais famosos da capital mineira.
Localizado no cruzamento das ruas Mármore, Estrela do Sul e Tenente Vitorino, o espaço foi inaugurado em 1937, batizado como Praça de Santa Tereza, para combinar com o bairro que o abriga. Em 1993, a praça foi renomeada em homenagem ao patrono do exército Brasileiro. Além de possuir um extenso espaço arborizado, perfeito para se refrescar na sombra e fugir um pouco desse calorão, a praça oferece diversas opções de lazer e se tornou referência para a cidade, sendo palco de diversos eventos culturais. O local também se tornou ponto de encontro no final de noite, já que diversos bares e restaurantes do eterno bairro boêmio se localizam ao redor da praça.
Ainda é preservado no local outro importante ponto da cidade: a igreja matriz da Paróquia de Santa Teresa e Santa Teresinha. O estilo neocolonial do templo foi projetado por João de Almeida Ferber, natural de São João del-Rei, na Região do Campo das Vertentes, e segue a linha das igrejas Nossa Senhora do Carmo e São Francisco de Assis, localizadas na terra natal do arquiteto. A Igreja foi tombada como patrimônio cultural do município de Belo Horizonte em 2021, quando passou a fazer parte do conjunto urbano do Santa Tereza. Na época, o titular da Paróquia Santa Teresa e Santa Teresinha, padre Célio Xavier, em entrevista ao Estado de Minas afirmou que o tombamento era “motivo de muita alegria, pois um dos pontos importantes do tombamento é a integração do templo com a praça e comunidade”. Completando 92 anos desde o início da construção, o templo constrói junto com a Praça Duque de Caxias um espaço muito importante para a capital mineira.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice