A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realiza um mandado de busca e apreensão no apartamento da delegada Monah Zein, à procura de uma suposta segunda arma de fogo sob o porte dela. Na tarde desta quarta-feira (22/11), a oficial deixou a moradia no Bairro Ouro Preto, Região Pampulha, onde permaneceu por mais de 32 horas seguidas, mesmo com o corte de luz e escassez de comida.
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A delegada foi retirada do local, que apresentou maior movimentação de policiais nos arredores durante o ocorrido. A equipe de perícia está atuando no local.
Na tarde de terça (21/11), ela e outros agentes do órgão participaram de um tumulto no apartamento, com troca de tiros. A delegada fez uma série de transmissões ao vivo nas suas redes sociais, que capturaram momentos das discussões e pareceres de Monah.
Segundo a agente, ela sofre perseguição por pessoas na corporação desde que fez uma denúncia de assédio. O porta-voz da PCMG, delegado Saulo Castro, explicou que mensagens enviadas pela delegada em um grupo geraram preocupação nos colegas de trabalho.
“Ontem a delegada de polícia retornava das férias e enviou em um grupo mensagens que sugeria algo que pudesse levar a uma situação contra sua própria saúde. Colegas de trabalho vieram aqui para acolher a colega. A conversa não se desdobrou, ela estava mais exaltada e julgamos necessário chamar a Core”, disse.
Monah disse, nas lives, que em momento algum apresentou indícios de que tiraria sua própria vida.
Ontem, houve disparos de arma no local. Uma fonte de dentro da Polícia Civil confirmou ao Estado de Minas que antes de disparar contra os agentes da CORE, a delegada foi atingida por uma arma de choque. Em sua live, Monah mostra um dardo que dispararam contra ela. Em seguida, a servidora começa a questionar se realmente os policiais queriam ajudá-la, como haviam afirmado.