Equipe do Samu que constatou o óbito da criança -  (crédito: Prefeitura de Uberaba/Divulgação)

Equipe do Samu que constatou o óbito da criança

crédito: Prefeitura de Uberaba/Divulgação

Um menino de 5 anos morreu em residência de Uberaba, no Triângulo Mineiro, na manhã desta quinta-feira (23/11), supostamente vítima de asfixia. O caso aconteceu na casa em que residia, localizada no Bairro São Vicente. Essa foi a segunda morte de criança ocorrida nesta semana, com a provável causa sendo asfixia.

O médico do Serviço de Atendimento Móvel com Urgência (Samu) que atender a ocorrência disse à Polícia Militar (PM) que, no momento da chegada dele e de sua equipe, a criança estava deitada no sofá da residência já em rigidez cadavérica e com sinais de livedo (manchas azuladas na pele), indicando óbito há mais de uma hora do ocorrido.


A mãe do menino relatou aos policiais que, antes de engasgar, a criança estava com febre e dor de garganta. Ela, então, medicou o filho com dipirona e outro remédio para a garganta. Em seguida, ela contou que deu um banho nele, momento em que teria passado mal e expelido sangue pelo nariz.

Desesperada, ela teria colocado a criança no sofá e ligou para alguns parentes, que acionaram o Samu. O boletim de ocorrência foi registrado como encontro de cadáver. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil (PC) de Uberaba.


Primeiro caso


Uma menina de 4 anos morreu na madrugada da última terça-feira (21/11), também em Uberaba, provavelmente asfixiada pelo próprio vômito enquanto dormia. O triste fato aconteceu em residência do Bairro Jardim Maracanã.

A criança estava com a babá, já que, segundo ela, a mãe estava em Campinas, realizando um trabalho. O fato também foi registrado pela Polícia Militar (PM) de Uberaba como encontro de cadáver.

A perícia técnica da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) compareceu ao local da ocorrência e, desta forma, foi instaurado inquérito para apurar as causas da morte. “O corpo da vítima foi encaminhado ao Posto Médico Legal do município para os exames cabíveis. Um inquérito policial foi instaurado para a apuração do caso e os trabalhos seguem a cargo da Delegacia de Polícia Civil de Orientação e Proteção à Família”, complementou a nota.