Belo Horizonte e mais três cidades da Região Metropolitana afirmaram que não irão aderir ao uso obrigatório de máscaras pela população de cada município.

A questão se deu pelo fato de que a cidade de Santa Luzia, nessa quinta-feira (2/11) declarasse, primeiramente, que a população teria que voltar a usar máscaras em ambientes fechados. No entanto, depois, voltou atrás na decisão, limitando o uso obrigatório do equipamento de proteção apenas para os profissionais da saúde.

Na capital mineira, o uso do equipamento de maneira obrigatória à população não está recomendado. Porém, a Secretaria Municipal de Saúde reforça que "é necessário manter as medidas de controle da doença".

A medida principal se dá na vacinação, que está disponível nos postos de saúde de Belo Horizonte. O município também reitera a recomendação do uso de máscaras para pessoas imunossuprimidas ou com sintomas da doença.



Em Contagem, a Secretaria Municipal de Saúde informou que está "acompanhando e avaliando o aumento do número de casos de COVID-19" para definir se há a necessidade ou não de adotar a volta das máscaras. A prefeitura ainda ressaltou que com o objetivo de combater a propagação do vírus, " tem intensificado a vacinação no município".

De acordo com a administração do município da Grande BH, estão disponíveis mais de 40 salas de vacinação oferecendo o imunizante, abrangendo desde crianças, a partir de 6 meses até adultos com mais de 60 anos.

As salas de vacinas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30. Já no posto do Big Shopping, o horário de funcionamento é das 15h às 21h.

Em Sabará, ainda não serão aplicadas novas medidas restritivas. A prefeitura solicita que a população que ainda está atrasada em relação à vacinação procure o posto mais próximo para atualizar o cartão de vacinas.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Nova Lima afirmou que não se apresentou um "acréscimo relevante" nas ocorrências de COVID-19. Mas reforça que "está pronta para implementar ações de contenção no caso de um aumento significativo de casos" e reitera a disponibilidade do imunizante para a população.

As Prefeituras de Betim e Lagoa Santa foram procuradas pela reportagem do Estado de Minas mas, até a publicação desta matéria, não responderam. O espaço está aberto e será atualizado caso os órgãos se manifestem.

*Estagiário com supervisão do subeditor Diogo Finelli.

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