Os suspeitos de matar o Padre Carvalho, de Itaguara, na Região Metropolitana de BH, foram indiciados pelo homicídio do pároco em Itaúna, na Região Centro-Oeste do estado. Os homens têm 19 e 22 anos.
O corpo foi encontrado no dia 11 de agosto, seminu, em um lago entre as cidades de Itatiaiuçu e Itaúna. O laudo de necropsia revelou que o padre foi asfixiado e morto antes de ser jogado no lago.
O suspeito de 22 anos já foi detido em flagrante por roubo em Belo Horizonte, no dia 11 de setembro, além de já ter sido indiciado por outro crime em Itaguara. Quando foi preso, ele estava com uma réplica de uma arma de fogo.
Já o homem de 19 anos também foi preso em flagrante na capital, mas por tráfico de drogas, no dia 30 de outubro. Com ele, os policiais encontraram 91 pinos de cocaína, uma porção de maconha, 54 pedras de crack, um rádio comunicador e dois celulares.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) pediu à Justiça que as prisões sejam convertidas em preventivas.
Relembre o caso
O registro de desaparecimento do Padre Carvalho foi formalizado junto à Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) no dia 6 de agosto, quando a PC começou a investigar o caso. Ele saiu de casa deixando pertences como celular e carteira em casa e não avisou ao pai para onde iria, o que não era comum, de acordo com familiares. Ele ficou desaparecido por mais de uma semana, até que foi encontrado morto em um lago, seminu.
Os policiais foram informados de que a vítima teria marcado encontro com o suspeito de 19 anos, que compareceu acompanhado do amigo, o homem de 22 anos. O padre e os autores do crime se encontraram em um posto de combustíveis, em Itaguara. Depois, câmeras de segurança flagraram o carro do padre saindo de Itaguara para Itaúna, conduzido por um dos suspeitos. Por último, o veículo foi visto em BH.