A residência foi feita em concreto armado e representa um marco da arquitetura moderna, sendo enfeitada por um exuberante jardim planejado pelo paisagista Roberto Burle Marx -  (crédito: Leandro Couri/EM/D.A Press)

A residência foi feita em concreto armado e representa um marco da arquitetura moderna, sendo enfeitada por um exuberante jardim planejado pelo paisagista Roberto Burle Marx

crédito: Leandro Couri/EM/D.A Press

Um dos grandes presentes que o arquiteto Oscar Niemeyer deixou para Belo Horizonte foi a casa de aproximadamente três mil metros quadrados construída na Avenida Otacílio Negrão de Lima, na Pampulha. O imóvel foi concluído em 1943 e tinha como objetivo principal servir de residência para o então prefeito Juscelino Kubitschek, que naquela época fazia da região o grande projeto urbanístico da capital mineira. A casa foi construída em um terreno em aclive e possui uma empena sobre a varanda que permite a apreciação da lagoa. A residência foi feita em concreto armado e representa um marco da arquitetura moderna, sendo enfeitada por um exuberante jardim planejado pelo paisagista Roberto Burle Marx.


Com a mudança da família Kubitschek para o Rio de Janeiro em 1945, a casa continuou servindo como residência até 2005, quando o terreno foi desapropriado pela Prefeitura. As obras de restauração e adaptação da casa para a instalação do museu começaram em 2008 e, em 2009, o tombamento da Casa JK foi aprovado pelo Conselho Estadual do Patrimônio, sendo inscrita nos Livro do Tombo Histórico, das obras de Artes Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos, Livro do Tombo de Belas Artes e Livro do Tombo das Artes Aplicadas.

 


O museu Casa Kubitschek foi inaugurado em 2013 e comemorou dez anos de existência em setembro deste ano. O equipamento cultural funciona atualmente com o objetivo de oferecer ao público experiências reflexivas e sensíveis no campo do paisagismo, da arquitetura residencial, dos modos de morar e da história da Pampulha. No local são realizadas ações de aquisição, conservação, investigação e difusão de acervos referenciados no movimento modernista e na ocupação da região da Pampulha. Até 31 de dezembro, o museu conta com exposição em homenagem aos 80 anos do Conjunto Moderno da Pampulha, que possui diversas outras obras que Niemeyer assinou na capital mineira.

* Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Rocha


Colônia de férias

O Coleguium Rede de Ensino está com inscrições abertas para a colônia de férias, que será realizada durante cinco semanas em dezembro (11 a 22) e janeiro (8 a 26). No período serão promovidas ações pedagógicas nas unidades Castelo, Gutierrez e Cidade Nova, em Belo Horizonte. Com atividades para crianças de 2 a 6 anos, a programação inclui jogos, ioga, contação de histórias, aula de culinária, entre outros. É possível contratar meio período ou integral, além de diárias avulsas. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (31) 3490-5000 (opção 5). Podem participar alunos e não alunos. “Serão cinco semanas com estímulos à criatividade das crianças e tranquilidade para mães e pais”, ressalta Toshanska Viana Semensato, coordenadora geral da educação infantil e ensino fundamental 1 do Coleguium.

 

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Mulheres 1

A Prefeitura de Belo Horizonte prorrogou até 13 de dezembro as inscrições para os cursos de Eletricista de Instalações Prediais de Baixa Tensão e o de Hidráulica Predial, oferecidos pelo Programa Mulheres na Obra. Com a extensão do prazo, que inicialmente terminaria no dia 30 de novembro, mais mulheres poderão participar. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (31) 98419-7940 e por meio da equipe social da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) que atende a região Oeste. Além desses canais, na segunda (4) e quarta-feira (6) serão realizados plantões de atendimento presencial na Associação dos Moradores do Aglomerado Cabana (Asmac), localizado na Rua São Geraldo, 265, Cabana. São 20 vagas para cada uma das formações. Os critérios de seleção são: a mulher ser moradora da região do Cabana, renda per capita menor, ser mãe solo e número de filhos menores de 18 anos. Aquelas que estiverem em situação de vulnerabilidade social vão receber uma bolsa mensal de até R$ 650, condicionada à frequência no curso.

Mulheres 2

O Corpo de Bombeiros de Militar de Minas Gerais (CBMMG) está celebrando 30 anos de inclusão das mulheres na corporação. Há três décadas surgia a primeira turma de mulheres bombeiras militares. A chamada para o concurso previa 80 vagas e exigia “idoneidade moral e político-social, ser solteira”, entrevista junto a familiares e vizinhos, além de teste físico. Uma equipe de mulheres do CBMMG organizou, em setembro deste ano, o maior evento nacional feminino de bombeiras, com cerca de 500 representantes de todos os estados do Brasil. Um novo concurso está para ser aberto sem divisão de vagas entre homens e mulheres. A corporação realiza evento para celebrar os 30 anos da inclusão das mulheres na segunda-feira (4/12), a partir de 8h, na Academia de Bombeiros Militar (avenida Santa Rosa, 10, Aeroporto).