Fachada do cine Santa Tereza -  (crédito: Arquivo/EM)

Fachada do cine Santa Tereza

crédito: Arquivo/EM

Inaugurado em 1944, o imóvel em estilo art déco tombado localizado no Bairro Santa Tereza, na Região Leste, mantém viva a tradição dos cinemas de rua de Belo Horizonte, sendo um dos últimos exemplares da espécie. Antes de ser cinema, o local era uma carvoaria e, depois, chegou a funcionar como casa de shows.

As obras do prédio foram iniciadas em 16 de fevereiro de 1943 e concluídas em 31 de março de 1944 executadas pela Construtora Minas Moderna na praça Duque de Caxias, importante ponto de encontro do bairro. Substituindo uma carvoaria, o cinema foi inaugurado em 20 de maio de 1944 em uma cerimônia especial que contou com a benção de um padre e duas sessões inaugurais do filme “O conde de Monte Cristo”, uma às 19h e 21h. O nome do cinema foi resultado de um concurso cultural, que teve como vencedora a Sra. Berta Costa. A partir da década de 1970, com a popularização da televisão e o declínio dos cinemas, o Cine Santa Tereza foi fechado em 12 de fevereiro de 1980.

Com o encerramento das atividades, a casa noturna “Santa Thereza Cine Show” foi inaugurada em 1984, sendo substituída em 1987 pela casa de show Casablanca, com um perfil mais clássico recebendo orquestras, shows de cantores românticos e escolas de dança de salão. Nos anos seguintes, entre 1984 e 2003, outras casas de show foram inauguradas no local, sendo elas a Lambateria, a Trash e a Comics Dancing Pub. Em 2003, o espaço foi ocupado pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH), que, com a demanda da população por espaço relacionados às artes, entretenimento e lazer, decidiu ocupar o espaço com um Centro Cultural no Bairro Santa Tereza. O cinema conhecido e amado hoje foi inaugurado no dia 26 de abril de 2016, com a intenção de ser um local de difusão, circulação e criação artística de linguagem audiovisual. É assim que o espaço funciona até hoje, com a exibição de diferentes filmes, com sessões entre quarta-feira e domingo das 16h às 21h. A programação é de extrema qualidade e totalmente gratuita.

O Cine Santa Tereza fica na Rua Estrela do Sul, 89, Bairro Santa Tereza, telefone 31 3277 4699.

 

Vista do alto do edifício Acaiaca

Vista do alto do edifício Acaiaca, no centro de Belo Horizonte

Túlio Santos/EM

Vista deslumbrante no Centro

A vista do alto do edifício Acaiaca, no centro de Belo Horizonte, é deslumbrante. Os administradores do terraço, no 25º andar, realizam esporadicamente um evento pago que tem a vista emoldurada da cidade ao cair da tarde. Para vivenciar o que eles chamam de experiência cultural e histórica, o ingresso custa R$ 100. Dia 20 de dezembro é a última edição do ano. Trata-se de um fim de tarde no terraço do prédio, onde as fotografias são promissoras. Informações históricas sobre a edificação em estilo art decó são compartilhadas. Dali se tem a vista de vários ícones da capital mineira. Durante o pôr do sol, um músico performa ao vivo no saxofone. Água, café e petiscos estão inclusos no pacote, além de uma taça de espumante. O passeio começa às 17h30. Informações no telefone 31 98402-6758

Transtorno no metrô

O metrô voltou a apresentar problemas ao longo do domingo. Por motivos de obra de revitalização dos trilhos, usuários tiveram que fazer baldeação no trecho entre as estações Eldorado e Calafate. O tempo de espera das viagens também foi prejudicado. A administração do metrô informou que a alteração seria realizada somente no final de semana. "Na via permanente, haverá a substituição dos trilhos, dos aparelhos de mudança de via e dos lastros. A revitalização também abordará a troca de dormentes de concreto e de madeira e suas respectivas fixações, entre outros processos. Os usuários do metrô vão sentir os grandes benefícios que esta revitalização trará, como a diminuição de ruído durante as viagens e o aumento da velocidade dos trens, que possibilitará a diminuição do tempo de percurso entre estações, além da diminuição de atividades corretivas no horário operacional", explicou a Metrô BH.

* Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Rocha