O evento foi realizado na manhã desta terça-feira (12/12) e contou com a presença do prefeito Fuad Noman (PSD) -  (crédito: Leandro Couri/EM/D.A Press)

O evento foi realizado na manhã desta terça-feira (12/12) e contou com a presença do prefeito Fuad Noman (PSD)

crédito: Leandro Couri/EM/D.A Press

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) inaugurou, a manhã desta terça-feira (12/12), o Monumento Artístico Memorial à Vida. A obra de arte tem como objetivo homenagear as vítimas da COVID-19 e os profissionais de saúde que trabalharam no combate à doença na capital mineira. 

A cerimônia de inauguração, no dia em que a capital comemora 126 anos, contou com a presença do prefeito Fuad Noman (PSD), da secretária municipal de Cultura, Eliane Parreiras, do autor do monumento, Ricardo Carvão Levy, e de Wesley Garcia Ferreira, representando os trabalhadores que participaram da obra.

Uma pessoa em frente ao monumento em homenagem às vítimas da Covid

Ricardo Carvão Levy, falou com a reportagem sobre os significados da obra de arte

Leandro Couri/EM/D.A Press

“Mais uma obra pública para alertar aos demais a respeito do amor. O amor incondicional, o amor pelo qual você se doa, se desdobra. E ela [a obra] simbolizada aqui no aço, com os altos e baixos da vida”, afirmou Ricardo Carvão, escultor paraense, radicado em Belo Horizonte. A escultura, feita em aço, tem três toneladas e aproximadamente três metros de altura. 

O Memorial à Vida fica localizado na Praça João Pessoa, entre a Avenida Bernardo Monteiro e a Avenida Brasil, no Bairro Santa Efigênia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Uma das placas que identificam o monumento detalha o significado da obra, segundo seu próprio autor: “Sugere um formato de coração, símbolo universal altruísta que nos conecta sem distinções de idade, gênero,credo, nível cultural e social - ou seja, uma potente e democrática representação de amor e vida”.

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Ricardo Carvão foi o vencedor do concurso de seleção para a escolha do monumento artístico, realizado entre março e junho de 2023. Ele teve uma equipe de trabalho integrada por arquitetos, engenheiros e uma construtora, assim como a participação de pessoas LGBTQIAPN+, mulheres, negros, indígenas e pessoas com deficiência, conforme previsto no edital do concurso.

*Estagiário com supervisão do subeditor Diogo Finelli.