A Pesquisa CNT de Rodovias 2023 indica que houve uma deterioração na malha rodoviária brasileira nos três elementos considerados para definir o “estado geral” de um segmento. O pavimento, referindo-se à estrutura de múltiplas camadas construídas sobre uma superfície compacta, e a sinalização, um conjunto de sinais e dispositivos para orientar o trânsito, foram classificados como regulares, ruins ou péssimos em 56,8% e 63,4% das rodovias, respectivamente.
A geometria da via, que inclui o alinhamento, faixas de rolamento, plataforma, acostamento, drenagem e taludes, foi classificada como regular, ruim ou péssima em 66,0% das estradas. A CNT alerta que essas condições precárias aumentam o risco de acidentes.
A equipe de pesquisa da CNT faz inspeções em rodovias, deslocando-se a uma velocidade constante de 60 quilômetros por hora. Os dados são meticulosamente coletados e registrados em um aplicativo de tablet desenvolvido especificamente para essa finalidade. A avaliação visual de cada segmento da rodovia é realizada sob luz natural e condições adequadas de visibilidade.
A pesquisa aponta que a má conservação do pavimento das rodovias, evidenciada por defeitos como fissuras, trincas, desgaste, desagregação, remendos, afundamentos, ondulações e buracos, contribui para a instabilidade do veículo, o que pode resultar em colisões.
Segundo a pesquisa da CNT de 2023, a sinalização nas rodovias brasileiras apresenta deficiências significativas. Essas condições adversas, como placas de velocidade mal posicionadas ou danificadas e indicações de curvas mal sinalizadas, também podem aumentar a probabilidade de acidentes, representando um perigo direto para os motoristas.
A geometria inadequada é outro problema significativo nas rodovias brasileiras. Essas condições adversas, como alinhamento inadequado e acostamentos mal projetados, da mesma forma podem levar a uma maior ocorrência de acidentes, colocando os motoristas em risco.