Atrações temáticas, sonorização de ruas e avenidas e disponibilidade de banheiros químicos em pontos estratégicos no Carnaval de Belo Horizonte, em 2024, vão custar cerca de R$ 8,5 milhões — recurso que será capitalizado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e patrocínio direto. Nesse sentido, o protocolo de intenções entre o governo de Minas e a prefeitura foi assinado nesta quinta-feira (14/12), no Palácio da Liberdade.
Segundo o governo mineiro, que investirá na festa na capital pela primeira vez, a ideia é que caixas de som reproduzam, em tempo real, a música de blocos que arrastam foliões por ruas e avenidas, ampliando o alcance sonoro dos trios.
“Aproximadamente R$ 4,5 milhões serão investidos para este recurso, já testado e avaliado como eficiente em outros estados do Brasil. Além disso, o Governo de Minas irá repassar para a Prefeitura de Belo Horizonte cerca de R$ 4 milhões para as instalações de banheiros químicos e gradis de segurança, entre outros investimentos”, diz o governo em comunicado.
Conforme o secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas Oliveira, o montante milionário se justifica em decorrência da expectativa de aumento de público na próxima edição da folia na capital, quando deve ocorrer acréscimo de 10% na circulação de pessoas por BH nos dias de Carnaval.
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Com isso, a capital mineira deve receber cerca de 5,5 milhões de foliões, conforme estimativa da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur). “O Carnaval será uma política pública de Estado e nós vamos abraçar a folia do ano que vem. Todos os nossos investimentos são para atrair ainda mais turistas”, disse o secretário.
Ainda segundo apurado pela Belotur em parceria com os patrocinadores oficiais, a última edição da festa gerou R$ 720 milhões em movimentação financeira com a participação de 5,2 milhões de foliões, sendo que, deste total, 226 mil eram turistas.