Foi solto, na noite dessa sexta-feira (29/12), mediante um "habeas corpus", Rodrigo Rodrigues Andrade Chiatti, de 32 anos, o motorista do Porsche que bateu num poste, em alta velocidade, na madrugada de 11 de dezembro último, uma segunda-feira, matando o carona, Cayke Peregrino Tavares, de 32 anos. A liberdade foi concedida pela Desembargador Amalim Aziz Sant'ana, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, e o motorista está sendo monitorado, usando uma tornozeleira eletrônica.

Rodrigo ficou preso por 20 dias. No dia do acidente, ele dirigia o Porsche pela Avenida Barão Homem de Melo, em alta velocidade. Depois da batida, o marcador de velocidade estava travado em 250 quilômetros por hora. Ele bateu num poste e o carro ficou com o lado direito, onde estava o carona, totalmente destruído.



O motor foi cuspido de seu compartimento. O carona também foi atirado no meio do asfalto, tamanha a violência da batida. Cayke teve morte instantânea.

Rodrigo foi preso no mesmo dia, algumas horas depois do acidente, depois de receber alta média. Ele passou por audiência de custódia, feita pela juíza Juliana Pagano, que acatou o pedido da Polícia Civil e converteu a denúncia de homicídio culposo para dolo eventual, ou seja, o motorista assumiu o risco de matar.

Na conclusão do inquérito da Polícia Civil, Rodrigo tinha sido indiciado por homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar, isso, em função da morte de Cayke.

Os resultados da perícia mostram que o veículo estava em velocidade acima do permitido na Avenida Barão Homem de Melo. No relatório, foram encontrados fragmentos do veículo espalhados na via, sendo que o banco do passageiro foi arrancado. A justiça considera que as provas são robustas contra o motorista.

Não houve, até o momento, qualquer manifestação, nem da Justiça ou da defesa do motorista indiciado.

Reportagem em apuração.

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