Bufê completo, espumante, música ao vivo, chuva de pétalas, vídeo de homenagem e até transmissão on-line estão entre os produtos e serviços disponíveis em uma casa sofisticada de velórios de Belo Horizonte.
A Funeral House fica em um casarão dos anos 1940 que é tombado pelo Patrimônio Histórico de BH. No imóvel, instalado na Avenida Afonso Pena, 2.158, Bairro Funcionários, em média são realizados cerca de 60 velórios por mês. Trata-se de um local voltado a acolher lembranças e despedidas, e hoje é sinônimo de respeito à memória dos que se vão.
Instalada em 2011, a Funeral House afirma realizar velórios com conforto. A funerária oferece ao cliente estacionamento, segurança e a possibilidade de contratar um bufê com opções de salgados, incluindo vegetarianos, e doces, como o tradicional chapéu de napoleão (massa de chocolate com recheio de coco ou nozes) e o bem-velado (versão do bem-casado em formato quadrado).
O leque requintado de serviços vai além da alimentação. Conta com vídeos em homenagens a quem morreu, transmissão on-line do velório — para permitir a participação remota de entes queridos —, aluguel de um clássico Cadillac de 1974 para o translado da urna e chuva de pétalas de rosas no sepultamento ou na aspersão das cinzas.
Não há limites para o requinte fúnebre. Urnas com revestimento interno de cetim, acabamentos dourados de luxo e coberto por madeira de lei estão entre as opções disponíveis. Além disso, as coroas de flores podem ser solicitadas até 1h30min antes do sepultamento, e os preços variam de R$ 600 a R$ 2.800.
Segundo a gerente da Funeral House, Gleide Braga, o serviço funerário com condições “mais simples” custa em média R$ 18.500, mas conforme a necessidade e o desejo da família de agregar mais comodidade e luxo, o valor pode ultrapassar R$ 60 mil.
Vários familiares de políticos já foram velados no local, entre eles Dilma Jane, mãe de Dilma Rousseff (PT), Inês Maria, mãe de Aécio Neves (PSDB), e Vera Victer, esposa do deputado federal Patrus Ananias (PT).
O velório tem duração de duas a quatro horas, mas há possibilidade de ajustes. “As pessoas ficam à vontade, isso é gratificante. Apesar do momento de dor, nós conseguimos acolher e a família fica bem, esse é o nosso maior diferencial”, comenta.
* Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Rocha