O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) e a Polícia Militar de Meio Ambiente fizeram nesta quarta-feira (24/1) uma fiscalização preventiva no Dique Lisa, na Mina Pau Branco, da mineradora Vallourec, em Nova Lima, na Grande BH. O objetivo da ação é investigar as causas para o alagamento da BR-040 durante a forte chuva dessa terça (23/1).
Durante a vistoria, foram analisados pontos da estrutura que transbordou no período chuvoso de 2022 e causou a interdição da rodovia. Segundo o governo, porém, no temporal dessa terça não foi constatada nenhuma obstrução na rede de drenagem do dique que pudesse ter causado o alagamento da via.
“A ideia é verificar o status atual no terreno e avaliar medidas, tanto de investigação, quanto possíveis medidas a serem tomadas para que este tipo de evento não possa ocorrer novamente”, afirma o subsecretário de Gestão Ambiental da Semad, Diogo Franco.
A vistoria também teve a participação da Agência Nacional de Mineração (ANM), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e da Defesa Civil Municipal de Nova Lima.
Dados pluviométricos registrados pela mineradora também foram checados pela equipe de fiscalização. Após a vistoria conjunta, o governo informou que a ANM fará um relatório da situação. Já a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) deverá lavrar o auto de fiscalização. A equipe classificou a ocorrência dessa terça como um evento climático adverso, pelo excessivo volume de chuva.
“O que a gente quer é garantir e dar à população uma situação de maior segurança e buscar, com todos os atores envolvidos no processo, melhores alternativas para que possamos proporcionar maior segurança à população”, concluiu Franco.
A operação desta quarta-feira foi coordenada pela Subsecretaria de Fiscalização Ambiental da Semad.
“Logo que tomamos conhecimento do evento, fizemos uma mobilização com a Cedec, o nosso Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) e a integração com as equipes do Sisema, para deslocamento imediato e a efetividade das ações, como sempre tem atuado o Estado em situações emergenciais dessa natureza, para dar respostas rápidas à população e minimizar ou neutralizar os efeitos negativos de tais eventos”, relatou o subsecretário de Fiscalização, Alexandre Leal.