A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) organizou três Postos de Comando para prestar atendimento mais próximo às famílias atingidas pelas fortes chuvas que atingiram a cidade na noite dessa terça-feira (23/1).
A tempestade espalhou prejuízos e medo por toda a cidade. Carros arrastados e empilhados, pessoas ilhadas e falta de energia elétrica estão entre os danos causados pelo temporal, além da queda de árvores e bloqueio de vias.
Por esta razão, o trabalho conjunto da Defesa Civil, da Urbel e da SMASAC, de organizar postos de comando, inclui cadastrar as famílias afetadas e identificar suas demandas com a intenção de minimizar os prejuízos.
Os postos foram instalados nas Regiões Centro-Sul, Pampulha e Venda Nova. As equipes sociais são responsáveis pela distribuição de kits de ajuda humanitária. Segundo a PBH, na Vila do Índio, em Venda Nova, foram entregues 91 cestas básicas, 158 colchões e 158 cobertores. Já na região da Pampulha, foram obtidos 83 cestas básicas, 162 colchões, 100 cobertores e 165 lençóis.
Além disso, para auxiliar as famílias atingidas e as equipes em campo, a Subsecretaria de Segurança Alimentar ampliou suas atividades. De acordo com a prefeitura, 40 colaboradores do Restaurante Popular atuaram na produção e no fornecimento de 900 marmitex nesta quarta-feira.
As famílias atingidas também estão sendo orientadas sobre a retirada gratuita, caso necessário, de documentação civil. Até o fim da tarde desta quarta, nenhuma família precisou ser encaminhada para o acolhimento oferecido pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Vistorias na Vila do Índio
Depois da forte chuva que atingiu a capital mineira, a Defesa Civil colocou as regionais Venda Nova, Barreiro, Noroeste e Nordeste sob alerta de risco para desabamentos e deslizamentos de terra.
Equipes da Urbel fiscalizaram moradias, becos, margens de córregos e o acesso dos moradores, avaliando possíveis situações de risco geológico na Vila do Índio, em Venda Nova. De acordo com a PBH, até o fim da tarde desta quarta, não foi necessária a remoção de famílias ou a interdição de imóveis.
A prefeitura ainda mantém a atenção nas áreas e vai analisar uma proposta para a retirada gradativa de pessoas que residem em locais próximos ao córrego do Várzea da Palma, na Região da Vila do Índio, baseada na experiência do Parque Ciliar Comunitário do Onça.
“As propostas, assim que concluídas, serão discutidas previamente com a comunidade”, informa.
* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata