O Carnaval de BH começa oficialmente neste sábado (27/1) e, como qualquer evento que envolve multidões, podem acontecer contratempos que podem dar muitas dores de cabeça ao folião durante a festa. Por isso, as forças de segurança pública estiveram reunidas com representantes de blocos, órgãos da prefeitura da capital e Comissão de Direitos Humanos para alinhar como será a segurança ao longo da folia.
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A capital receberá reforço de 500 policiais militares vindos de cidades do interior. Os períodos de férias e folgas serão suspensos, colocando mais de 36 mil policiais militares nas ruas e mobilizando mais de 6 mil bombeiros, que estarão empenhados em atividades preventivas, de resposta e de controle, e fiscalização de ocorrências de incêndios, emergências médicas e salvamentos.
Na Região Metropolitana será estruturado o Batalhão Carnaval para atender à demanda específica do período, principalmente em blocos carnavalescos e dos foliões participantes. Estima-se o direcionamento de 2,5 mil bombeiros militares e mais de 100 viaturas de atendimento à população na Região Metropolitana de Belo Horizonte e, no interior, serão cerca de 3,5 mil bombeiros militares e mais de 500 viaturas empenhadas.
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O acionamento das forças de segurança (190, 193 e 197) também poderá ser feito por meio de mensagens no MG App e no Telegram (procurar na lupa por Emergência MG). “Muitas vezes, uma pessoa pode estar num bloco, com um som muito alto, não conseguindo falar ao telefone. Agora, tem condições, através de mensagens, de entrar em contato com qualquer unidade da Segurança Pública”, explicou o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, durante coletiva de imprensa.
A folia também contará com uma tecnologia de monitoramento, que possui câmeras que filmam 360° e têm capacidade de identificar uma pessoa num raio de três a quatro quilômetros – as Plataformas de Observação Elevadas (POE) –, além de drones de alta potência e aproximação de imagem de até 20 vezes.
Guarda Municipal
Para garantir maior cobertura das áreas onde acontecem os cortejos, o Centro de Operações da Prefeitura de Belo Horizonte (COP-BH) irá monitorar o evento em tempo real através de 4.589 câmeras distribuídas por toda a capital. A prefeitura está finalizando a instalação de 357 novas câmeras para o Carnaval, que somadas às 462 já instaladas no projeto Centro de Todo Mundo no final de 2023, totalizarão 819 equipamentos implantados na cidade.
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Todo o efetivo da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte (GCMBH) estará em ação, dividido em turnos, circulando a pé ou em veículos pelas ruas da capital durante todo o período oficial do Carnaval. Três drones serão utilizados para monitorar a festa. Além da atuação para garantir a segurança e a ordem pública na cidade, os guardas municipais darão suporte às equipes de fiscalização no combate à atividade de vendedores clandestinos e outras irregularidades.
Uma equipe especial de dez guardas municipais fluentes em inglês e espanhol estará disponível para atender estrangeiros durante a folia. Os guardas atuarão na Unidade de Segurança Preventiva (USP), localizada no quarteirão da Praça Sete, e no COP-BH para atender ligações de quem não fala o português.
Confira dicas de segurança para o Carnaval
- Evite a exposição do aparelho em locais de grande movimento. Se precisar atender uma chamada ou acessar as mídias sociais, procure um local mais protegido. Seja rápido e discreto.
- Ao transitar em lugares de grande aglomeração, fique atento a esbarrões e empurrões.
Insira você mesmo o cartão na maquininha, se atente ao valor e verifique se está certo. - Ao utilizar aplicativos de transporte, cheque antes as informações do motorista e do carro, compartilhe a corrida com os seus contatos de confiança e ao fim verifique se a viagem foi finalizada.
- Apalpar, encoxar ou apertar é crime e se chama Importunação Sexual! É a prática de ato libidinoso contra alguém e sem sua anuência, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro.
- Não se cale! Denuncie!
- Digite *#06# no seu celular, que o número de série aparecerá no visor. De posse deste número a PMMG poderá, no ato de apreensões e/ou abordagens a pessoas suspeitas, identificar a origem dos aparelhos e, constatando-se irregularidades, fazer a prisão de autores pelo crime de receptação.