Roger Dias da Cunha foi morto em perseguição em 5 de janeiro -  (crédito: Redes sociais/reprodução)

Roger Dias da Cunha foi morto em perseguição em 5 de janeiro

crédito: Redes sociais/reprodução

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ofereceu denúncia contra Welbert de Souza Fagundes, acusado de matar o sargento Roger Dias da Cunha, durante saída temporária de Natal. Ele foi denunciado por homicídio triplamente qualificado: por recurso que dificultou a defesa da vítima; assegurar a impunidade de outro delito; e contra agente de segurança no exercício da função.

O homem ainda foi denunciado por tentativa de homicídio de um outro policial militar que participava da operação no Bairro Novo Aarão Reis, na Região Norte de BH, na noite de 5 de janeiro.

O MPMG também ofereceu denúncia contra Giovani Faria de Carvalho, de 33 anos, comparsa de Fagundes. Ele foi denunciado por cinco tentativas de homicídio contra quatro policiais e um motociclista que quase foi atropelado pelo comparsa.

“Os denunciados atentaram contra agentes de segurança pública no exercício das funções, com o fito de assegurar a impunidade do crime de roubo praticado antes dos fatos”, diz trecho da denúncia.

O MPMG pediu que a prisão cautelar dos dois homens seja mantida pela Justiça. Fagundes já é réu por um furto qualificado cometido antes da saída temporária de fim de ano.

Na quarta-feira (24/1), a Justiça negou liberdade ao acusado. O desembargador Marcílio Eustáquio Santos, da 7ª Vara Criminal de Belo Horizonte, não aceitou a alegação da defesa de Fagundes de que ele não pôde estar presente à audiência de custódia, que manteve sua prisão, porque estava hospitalizado.