Os moradores das áreas nos arredores da Avenida Tereza Cristina, sentido Centro, no Bairro das Indústrias, relataram ferimentos com a colisão do helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas casas da região.
Na tentativa de proteger o filho de 4 anos, Elisa Brenda de Jesus Loures teve ferimentos leves no ombro.
“Eu estava dentro de casa na hora que o helicóptero subiu. Isso [o machucado] foi para não cair no meu filho e machucar uma criança de 4 anos dentro de casa. [Destroços] bateram na minha cabeça, nas minhas costas e no meu filho por conta das telhas. Eles não criaram altura para subir, já subiram saindo, e as casas todas tiveram as telhas levadas”, relatou ela.
Outra moradora, Gleice, de 42 anos, teve a estrutura da casa prejudicada e chegou a ficar encurralada com a filha em meio aos destroços.
“Arrancaram meus telhados e quero ver quem vai me pagar o prejuízo, porque eu, minha filha e minha comadre tivemos que correr. Na hora que ele [helicóptero] voou, eu e minha filha de 3 anos ficamos encurraladas”, contou.
Destroços do helicóptero e pedaços dos telhados atingidos ficaram entre as casas. A Via 040 e outra aeronave da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) chegaram momentos após a queda para atender o helicóptero da PRF.
Entenda o caso
Uma colisão entre caminhões de minério, seguida de tombamento e incêndio, interdita o Anel Rodoviário de Belo Horizonte, na altura do bairro Betânia, região Oeste de BH. De acordo com o Corpo de Bombeiros, dois veículos tombaram e há pelo menos três vítimas, que já foram socorridas. A pista está totalmente bloqueada tanto no sentido Rio quanto no sentido Vitória.
Ao todo, cinco caminhões estavam envolvidos no acidente, e dois deles acabaram tombados. Não houve tombamento das cargas de minério e os veículos não atingiram nenhum carro de passeio.
Devido ao quadro de gravidade de duas das vítimas da colisão, o helicóptero da PRF chegou para prestar apoio ao resgate, mas perdeu sustentação durante a decolagem e precisou fazer um pouso forçado na Avenida Tereza Cristina.
Segundo o capitão Luiz Fernando da PMMG, havia uma pessoa sendo socorrida dentro da aeronave e, devido ao problema, acabou sendo transportada por uma ambulância, via terrestre.
Agora, está sendo feito um trabalho de retirada dos caminhões envolvidos na colisão. “Aqui na parte de baixo da Avenida, temos um trabalho mais complicado por se tratar de uma aeronave. Mas o objetivo é retirá-la o mais rápido possível também”, relatou o capitão.
Além do helicóptero da PRF, o Corpo de Bombeiros, o Samu e a equipe da Via 040 estiveram presentes para socorrer as vítimas.