Depois de quase quatro meses, a novela envolvendo o Centro de Educação Física (CEFE), do Instituto Metodista Granbery, ganhou o capítulo final na tarde desta segunda-feira (15/1).

Por 9 votos a 4, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Comppac) votou pelo tombamento do espaço, em um processo que estava aberto desde 2016.

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Com isso, a orientação do Comppac pelo tombamento vai para a sanção da prefeita Margarida Salomão (PT) e será publicada nos Atos de Governo. Esse decreto não tem data para ser baixado.

Com dívidas bilionárias, que ultrapassam os R$ 2 bilhões, sendo R$ 600 milhões em débitos trabalhistas, o Grupo Metodista - que tem o Granbery entre os colégios - está em Recuperação Judicial.





Para arcar com as dívidas, uma das saídas encontradas pelo grupo é a venda do patrimônio. O CEFE, do Instituto Metodista Granbery, iria a leilão por R$ 40 milhões. No entanto, a votação pelo tombamento do imóvel fez o leilão se arrastar.

O leilão estava marcado para acontecer em fevereiro de 2024. No entanto, com o tombamento, é grande a chance de não ocorrer. O Grupo Metodista entende que ninguém deve se interessar por um imóvel tombado, em que nenhuma construção possa ocorrer no local.

Até o fechamento desta matéria, o Instituto Metodista Granbery não se posicionou acerca do assunto.

Precisando de recursos para cumprir as metas da Recuperação Judicial, o Grupo Metodista leiloou outros imóveis. Na última sexta-feira (15/12), o prédio do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix foi arrematado por R$ 80 milhões.

Localizado na Rua da Bahia, próximo à Praça da Liberdade, no Bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, o imóvel foi adquirido pela Sociedade Mineira de Cultura da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).
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