A derrubada de árvores para atender a uma carvoaria clandestina em um espaço de 1,5 hectares foi flagrada pela Polícia Militar de Meio-Ambiente dentro de um projeto de assentamento, na localidade de Lagoa Rica, próximo a Paracatu. O responsável foi multado em R$ 30 mil.

 

A descoberta do crime ambiental foi feita a partir de imagens de satélites. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram quatro fornos fazendo a queima de madeira, além de pilhas de madeira extraída ilegalmente, totalizando 32 metros de lenha nativa, pilhas de carvão e 82 sacas prontas para entrega.

 

A carvoaria não tinha licença. O empreendedor estava no local e admitiu que não obteve autorização ambiental para fazer o desmate.

 



 

Os trabalhadores que estavam no local não tinham equipamento de proteção individual e não não havia banheiros químicos nem alojamentos, ou seja, trabalhavam em condições precárias.

 

Segundo um dos trabalhadores, eles estavam hospedados em uma casa próxima à carvoaria, onde tinham quartos, cozinha e um banheiro.

 

O empreendedor foi notificado e assinou um termo de compromisso para comparecer ao juizado especial, como é rotineiro nesses casos, uma vez que não cabe prisão, segundo a lei. O auto de infração foi lavrado e ele terá de pagar uma multa de R$ 30 mil.

 

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