A falsa enfermeira e outras cinco pessoas foram indiciadas por estelionato e associação criminosa -  (crédito: Reprodução e Divulgação Polícia Federal)

A falsa enfermeira e outras cinco pessoas foram indiciadas por estelionato e associação criminosa

crédito: Reprodução e Divulgação Polícia Federal

O julgamento de Cláudia Mônica Pinheiro, a falsa enfermeira que enganou empresários de Belo Horizonte em venda de vacinas contra a COVID-19, foi adiado nesta quinta-feira (1°/2). A nova data será daqui a seis meses, em 31 de julho, às 13h.

 

 

A sessão estava marcada para 13h de hoje, na 4ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores, no Fórum Lafayette, Região Centro-Sul de BH. Porém, a Defensoria Pública e o Ministério Público (MPMG) pediram adiamento.

 

A falsa enfermeira e outras cinco pessoas envolvidas no esquema, incluindo parentes dela, foram indiciadas por estelionato e associação criminosa em 2022. Cláudia também foi acusada de falsificação de documentos por assumir a identidade de enfermeira.

 

Durante as investigações, a Polícia Federal (PF) apurou que as doses falsas foram negociadas por R$ 600. Na época dos fatos, em março de 2021, a campanha de imunização contra a COVID-19 estava se iniciando no país, e apenas idosos e profissionais da área de saúde estavam sendo vacinados.

 

Os empresários que compraram as doses chegaram a ser investigados no inquérito por supostamente furarem a fila da vacinação contra a COVID-19. Contudo, como se comprovou que os imunizantes eram falsos, eles passaram a ser tratados como vítimas de estelionato.

 

Em abril de 2022, o Ministério Público solicitou à Justiça que as duas vítimas que apresentaram denúncia contra a falsa enfermeira Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas fossem indenizadas.