Repleto de referências da Tropicália e do Clube da Esquina – da música às fantasias –, o estreante Bloco Tropicalize saiu na manhã desta segunda-feira (12/2) na Avenida Brasil, Bairro Santa Efigênia, Região Leste de Belo Horizonte, com estrutura grandiosa. Competindo o horário com blocos já tradicionais em Belo Horizonte, como Baianas Ozadas e Havayanas Usadas, o Tropicalize não encheu tanto, mas a expectativa da organização era de justamente reunir mais experiência para um desfile maior em 2025.
"Sempre fui folião, mas nunca saí numa bateria de carnaval. A ideia surgiu de um grupo de amigos lá de Formiga (MG), mais pessoas compraram a nossa ideia, adquirimos um pouco de experiência com pessoas muito legais e, em agosto do ano passado, decidimos começar a organizar tudo para sairmos este ano", conta Igor Leão, um dos fundadores e produtores do bloco. "Suamos, erramos, aprendemos e esperamos que as pessoas gostem e voltem no ano que vem, porque vai estar ainda melhor e maior", completou.
Os foliões se mostraram receptivos e empolgados com a proposta do novo bloco. Desde pessoas que já planejavam estar no Tropicalize até aquelas que acabaram caindo nele enquanto perambulavam pela cidade em busca da folia, a aprovação é consenso.
"Caí aqui do nada, mas estou amando, porque isso aqui é o melhor do carnaval. Só está tocando o melhor da música brasileira. Foi uma surpresa ótima", comentou Isis Faria, de 26 anos.
"A gente já estava querendo vir porque a gente ama os meninos que estão tocando", comentou Bárbara Alves, de 34 anos, que estava acompanhada dos amigos Kenya Silva, de 35, e Pedro Xavier, de 36. "É nossa primeira vez no carnaval de BH e aproveitamos a oportunidade para vir", complementou Pedro.
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A jovem Beatriz Gustamante, de 18, é de Volta Redonda (RJ) e foi com a família ao Tropicalize para curtir a música. "Fomos ao nosso primeiro bloco ontem (11/2), mas esse já estava na programação, porque conhecemos uma das cantoras, então já acompanhamos como seria no Instagram também", relatou.
O objetivo do bloco é homenagear o movimento da Tropicália no carnaval de BH, valorizando a atmosfera familiar, amizade em comunhão com as raízes dos membros, trazendo referências de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Novos Baianos, Tom Zé, Gal Costa, Mutantes e Clube da Esquina.