Assassinato do humorista aconteceu em 15 de agosto, dentro de uma farmácia em Ipatinga -  (crédito: Reprodução/Redes sociais)

Assassinato do humorista aconteceu em 15 de agosto, dentro de uma farmácia em Ipatinga

crédito: Reprodução/Redes sociais

Prestes a completar seis meses foragido, foi preso nesta segunda-feira (12), o homem, de 42 anos, suspeito de matar o humorista e empresário Tiago Rodrigues Brito, de 36, em Ipatinga, no Vale do Aço. O crime aconteceu no dia 15 de agosto.

Segundo informações da Polícia Militar, o suspeito passou todo o período como foragido em Vitória, no Espírito Santo. Ele retornou recentemente para a cidade para passar o carnaval.

Uma denúncia anônima levou os policiais até a casa onde estava o homem. Ele foi abordado e preso, sem  reagir. Segundo o tenente Veiga, que participou da ocorrência, o suspeito demonstrou estar arrependido do crime. “Ele disse que se não tivesse feito essa loucura, ele não estaria com problemas. Disse que acabou com a própria vida”, explicou o militar.

O homem foi preso e encaminhado para a Polícia Civil.

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O crime

Nas imagens de uma câmera de segurança é possível ver o humorista entrando na farmácia que administrava e, logo em seguida, um homem de camisa branca vem atrás dele. O atirador saca a arma e vai para cima do comerciante, que reage, mas é alvejado.

Tiago Brito tinha quase 20 mil seguidores nas redes sociais e era dono da farmácia Vale Mais Farma, no Bairro Bom Jardim, gerenciando o estabelecimento com a estratégia de marketing por meio de piadas.

No quadro “Notícias do Britinho”, por meio da função Stories, ele postava fofocas da região.
Durante a prisão, o suspeito do crime contou aos militares que o que motivou o assassinato foi uma suposta fala de um caso de traição, onde a esposa do autor teria ficado sabendo da história. Ele teria ido até o estabelecimento de Tiago para tirar satisfação e acabou efetuando os disparos.

Pelas redes sociais, a esposa de Tiago lamentou a morte e afirmou que o marido nunca fez mal a ninguém. “Se foi meu parceiro de vida e sonhos. Ainda não consigo acreditar, parece ser um pesadelo. Ele se foi fazendo o que mais gostava, fazendo entregas e tendo contato direto com o povo.”