Drones são usados no mapeamento de focos de dengue -  (crédito: Divulgação/Cleiton Borges/PMU)

Drones são usados no mapeamento de focos de dengue

crédito: Divulgação/Cleiton Borges/PMU

Soldados do Exército ajudam no combate à dengue em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Militares do 36º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec) começaram o mapeamento e monitoramento dos criadouros do mosquito Aedes aegypti na cidade. Duas mortes de moradores são investigadas por suspeita de dengue.

A parceria firmada entre a unidade do Exército e a Prefeitura de Uberlândia faz uso de drones para ampliar a capacidade de detecção e eliminação de focos e criadouros por parte dos agentes do Programa Municipal de Controle de Doenças Transmitidas pelo Aedes.



Inicialmente, os trabalhos se concentram em locais com maior número de notificações da doença. O Bairro Tocantins, na Zona Oeste, foi o primeiro bairro a ser mapeado.

As imagens obtidas vão guiar o cronograma de trabalhos dos agentes de endemias. Oito em cada 10 focos do mosquito encontrados na cidade estão dentro de residências, o que vai exigir colaboração da população para recebimento das equipes municipais de combate.

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Além de duas mortes em investigação, Uberlândia tem 3.051 casos de dengue confirmados e 3.081 suspeitos, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.

Hoje, a cidade ainda conta com oito salas de hidratação para ajudar no tratamento à doença. Elas estão na UBS Tocantins, UBSF Luizote e nas UAIs Roosevelt, São Jorge, Pampulha, Tibery, Morumbi e Planalto.