O homem de 36 anos, suspeito de matar a namorada, de 21 anos, na noite desta segunda-feira (19/2), foi preso em flagrante por extorsão mediante sequestro e homicídio qualificado. Layze Stephanie da Silva foi encontrada às margens da BR-040, próximo a Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com 90% do corpo queimado. Ela chegou a ser encaminhada para o Hospital João XXIII, mas não resistiu aos ferimentos.
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De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, a mulher, de 34 anos, que estava com o suspeito no momento da prisão, e que também foi detida, foi ouvida e liberada. A corporação não informou se ela teve participação no sequestro e assassinato de Layze. Mais cedo, conforme consta no boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, ela havia afirmado que os dois tinham uma dívida com traficantes e que precisavam de dinheiro para quitar os valores.
Ao Estado de Minas, a mãe da vítima relatou que na sexta-feira (9/2) antes do Carnaval, a filha levou o suspeito para casa e o apresentou como seu namorado. Eles ficaram no local até o domingo (11/2), quando o homem passou a ficar “alterado” e os dois foram embora.
A família da vítima estava sendo chantageada e perseguida, para pagar mais de R$ 30 mil para que a jovem fosse libertada. Em contatos esporádicos, o homem alegava que estava com uma dívida com traficantes do Comando Vermelho e só a soltaria quando o valor fosse pago.
O homem, identificado inicialmente como Rogério, disse ser natural do Mato Grosso. Ele estava com documentos falsos e ao ser preso não apresentou resistência. No entanto, o homem nega que tenha participação na morte da namorada, afirmando que a teria deixado no bairro em que morava com a mãe. Em relação às falsificações, ele alegou que as usava para trabalhar como motorista de aplicativo.
Ele foi encontrado depois que policiais militares tiveram acesso à chave PIX enviada para o pagamento da dívida. Ele e a mulher estavam em um carro no Bairro Jardim Leblon, na Região de Venda Nova, em BH. Em conversa com os policiais, o homem confessou que teve relações sexuais com a Layze horas antes do crime e que deixou o celular dela como garantia de pagamento por usar o quarto de um motel.