Wesley Ferreira Mota busca ajuda para custear gastos com saúde depois de contrair forma mais grave de dengue -  (crédito: Arquivo pessoal)

Wesley Ferreira Mota busca ajuda para custear gastos com saúde depois de contrair forma mais grave de dengue

crédito: Arquivo pessoal

Os últimos meses não foram fáceis para o mineiro Wesley Ferreira Mota. Morador de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o gari, de 35 anos, entrou em depressão profunda depois de perder a filha de apenas um ano, em agosto. Desde então, foi afastado do emprego e teve dificuldades financeiras e de saúde, que se agravaram com seu novo quadro. No início do mês, Wesley teve a forma mais severa de dengue e agora faz uma vaquinha para custear o tratamento dos problemas cardíacos desencadeados.

Wesley era gari terceirizado na prefeitura de Santa Luzia. Entrou pelo Instituto de Dignidade e Desenvolvimento Social em julho de 2021. A empresa perdeu a licitação e mudou para o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde em abril de 2023.

Os sintomas de depressão e ansiedade adquiridos depois de perder a filha, de apenas um ano, por um problema no coração, em agosto do mesmo ano, levaram Welsey a parar de trabalhar. Ele está afastado desde setembro do ano passado e aguarda o benefício do INSS, que foi negado a princípio. Havia uma perícia prevista para o dia 12 deste mês, mas ele estava internado e o exame ficou remarcado para março.

Desde setembro do ano passado, Wesley faz tratamento pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e não teve dias fáceis. Ele deu entrada no auxílio doença pelo INSS, mas teve o pedido negado. Sem nenhum recurso, o ex-gari conta com as doações de amigos e familiares para custear os remédios psiquiátricos.

Quando tentava se reerguer e recomeçar a vida, Wesley teve a forma mais severa de dengue, antigamente conhecida como dengue hemorrágica, e ficou 22 dias internado. Ele sobreviveu, mas teve órgãos afetados. O coração foi o mais atingido: uma inflamação fez com que 61% do funcionamento do órgão fosse comprometido.

Agora, Wesley luta com uma trombose na perna esquerda, também desencadeada pela doença, e faz uma desinflamação no coração. Mas ele precisa de cuidados mais rápidos do que o SUS pode oferecer. Isso porque o paciente conseguiu agendar uma consulta com um médico cardiologista apenas para daqui a um mês, o que prejudica o tratamento.

Pensando em arcar com gastos de consultas especializadas na rede privada, Wesley fez uma vaquinha online. A meta é alcançar R$ 3.500,00, mas até a manhã desta sexta-feira (23/2), ele havia arrecadado apenas R$ 95,20.

Em entrevista ao Estado de Minas, Wesley conta que, depois de quase perder a vida, ele se sente mais confortável em desabafar um pouco mais, o que não fazia, mesmo passando pelo luto da filha. “Espero ter uma melhora para poder fazer meu tratamento cardíaco. Quero recuperar minha saúde e poder voltar ao trabalho, realizar meus sonhos e ficar tranquilo”, conta.

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Depois de arrecadar o valor na vaquinha, o ex-gari deseja voltar a trabalhar e recuperar o tempo perdido. Antes de adoecer, Wesley vinha juntando dinheiro para comprar uma nova moto, já que a dele havia sido roubada. O veículo, para ele, ia além da mobilidade. Por meio da moto, Wesley conseguia fazer entregas de pizza e marmitex depois do expediente e arrecadava uma renda extra.

Quem tiver interesse em ajudar o Wesley a pagar o tratamento cardíaco, assim como os remédios para depressão e para o problema no coração, basta acessar a conta da vaquinha online aqui e doar a quantia desejada.