Armas e munições apreendidas na época do crime -  (crédito: PCMG)

Armas e munições apreendidas na época do crime

crédito: PCMG

Teve início, na manhã desta terça-feira (27/2), o julgamento do síndico de um prédio, no Bairro Jaqueline, zona norte de Belo Horizonte, o programador Juvenal César de Souza. Então com 27 anos, ele matou com quatro tiros, em 30 de dezembro de 2022, o filho de um desembargador, Lucas de Assis Souza Pereira, que tinha 30 anos.

O crime ocorreu por volta de 20h. Segundo informações da Polícia Militar, o síndico e a vítima, que era morador do condomínio, já vinham se desentendendo há algum tempo, o que também envolvia ciúmes, por parte do síndico. Ele acusava Lucas de assediar sua mulher.

 

No momento do crime, o síndico estava armado e na presença de várias pessoas, inclusive do subsíndico e de sua mulher. Na garagem do conjunto de edifícios, os dois se reencontraram e Juvenal disparou seis vezes, descarregando seu revólver calibre 357, e acertou quatro.

Lucas morreu no local. O síndico se entregou aos policiais militares do 13º Batalhão que chegaram ao local. Além da arma utilizada no crime, ele entregou uma pistola calibre 9 milímetros e munições.

Na época, o síndico alegou ter agido por legítima defesa, por ter sido ameaçado pelo vizinho com uma arma de fogo. Essa suposta arma não foi encontrada pelos policiais.