Com o aumento de casos de dengue confirmados e em investigação em Belo Horizonte, a capital entrou em um cenário de epidemia da doença. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), a situação é estabelecida quando a taxa de incidência de alguma doença está acima de 300 casos por 100 mil habitantes. Dados mais recentes da Secretaria Municipal de Saúde da capital apontam que a presença do vírus é de cerca de 484,6 por 100 mil habitantes. Até esta quarta-feira (7/2), foram confirmados 1.952 casos e três óbitos em Belo Horizonte, além de 151 casos de chikungunya.

Com o anúncio, a partir desta quinta-feira (8/2) o processamento de amostras de exames PCR, para diagnóstico de dengue, chikungunya e zika, começará a ser realizado no setor de Biologia Molecular do Laboratório Municipal de Referência, da administração municipal. A estratégia é para agilizar os resultados, garantindo tratamento e cuidado em tempo oportuno. A capacidade é de 200 análises por dia e esse quantitativo será ampliado gradativamente.

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Para o secretário municipal de Saúde de Belo Horizonte, Danilo Borges Matias, mesmo estando em uma situação de epidemia, o município segue mantendo a assistência às pessoas e ampliando a capacidade de atendimento, mas é indispensável a colaboração da população em ações de prevenção ao Aedes aegypti. Segundo a PBH, a pasta conta com um Plano de Enfrentamento às Arboviroses que é ativado gradativamente, mediante o atual cenário epidemiológico da cidade.

“Nós monitoramos diariamente a situação da capital, a quantidade de casos confirmados e a pressão assistencial nas unidades de saúde da rede SUS-BH que atendem pessoas com sintomas de dengue. Porém, reforço novamente que é necessária a ajuda de cada um para eliminar, de dentro das casas, os possíveis recipientes que acumulem água e possam favorecer a procriação do mosquito. Assim, conseguiríamos diminuir a curva de casos em Belo Horizonte”, esclareceu.


Locais para atendimento

Até o momento, foram abertas seis unidades específicas para atender exclusivamente pessoas com sintomas de dengue, chikungunya e zika. São três Centros de Atendimento às Arboviroses (CAAs), funcionando das 7h às 22h, nas regionais Barreiro, Centro-Sul e Venda Nova. Esses equipamentos têm portas abertas e ofertam cuidado de forma espontânea às pessoas que apresentam sintomas como febre, dores no corpo ou atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.

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Já as Unidades de Reposição Volêmica (URV) funcionam todos os dias, por 24 horas, nas regionais Centro-Sul e Venda Nova. Os locais recebem exclusivamente os usuários encaminhados de centros de saúde e CAAs e que precisam de hidratação e assistência contínua. Ou seja, não é um serviço de porta aberta. Há também uma outra URV no Hospital Júlia Kubitschek, no Barreiro, que foi aberta em parceria com a Fhemig e atende os usuários de 7h às 19h.





O endereço completo de todas essas unidades pode ser verificado no portal da Prefeitura. Cabe reforçar que novos locais podem ser imediatamente abertos, a depender da demanda assistencial da cidade.

Confira o endereço das unidades específicas de atendimento às arboviroses

  • Unidade de Reposição Volêmica (URV) do Hospital Júlia Kubitschek
    Rua Doutor Cristiano Resende, 2.745, Bairro Milionários (Barreiro)
  • Unidade de Reposição Volêmica (URV) Centro-Sul
    Rua Domingos Vieira, 488, Bairro Santa Efigênia (Centro-Sul)
  • Centro de Atendimento às Arboviroses (CAA) Centro-Sul
    Rua Domingos Vieira, 488, Bairro Santa Efigênia.
  • Centro de Atendimento às Arboviroses (CAA) Venda Nova
    Rua Padre Pedro Pinto, 173, Bairro São Tomaz (Venda Nova)

 

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