O homem de 25 anos apontado como responsável pelo estupro e pela morte de Ana Luiza Gomes, de 12, em 16 de janeiro, no Bairro Bela Vitória, na Região Nordeste de Belo Horizonte, tornou-se réu depois de a Justiça acatar a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais. A decisão foi proferida pelo juiz Roberto Oliveira Araújo Silva na última sexta-feira (9/2).

 

Câmeras de monitoramento registraram o momento em que a vítima entra no imóvel, às 10h13, acompanhada por um homem. Às 13h30, a garota é deixada na calçada por ele. Quando a Polícia Militar (PM) chegou ao local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) já prestava atendimento. O médico que integrava a equipe de socorristas atestou o óbito.

 



Em 26 de janeiro, a Polícia Civil informou, ao concluir o inquérito para apuração das circunstâncias da morte, que Davi Martins Santos foi indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável, fraude processual, corrupção de menores e homicídio por motivo torpe. A investigação apontou que, além de ser estuprada, Ana Luiza foi sufocada por ele.

 

“Os exames confirmaram que houve estupro, e o DNA mostra que o sêmen encontrado é o de Davi. Outro ponto importante é que os exames comprovaram que Ana Luiza teve uma convulsão por ter tido o tórax comprimido, o que se supõe que ocorreu durante o estupro”, disse, na ocasião, o delegado Leandro Alves Santos.

 

O agora réu já tem passagens pelos crimes de estupro de vulnerável, tráfico de drogas e furto.

 

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Logo, a prova documental derruba a versão do suspeito de que ele estava em um campo de futebol no Bairro Nazaré, quando supostamente encontrou a garota inalando a droga conhecida como loló. Ela teria pedido água, e ele a levou para sua casa no Bairro Bela Vitória.

 

Ainda segundo esta versão, ao chegar ao imóvel, a menina continuou fazendo uso da substância entorpecente e, momentos depois, começou a passar mal — explicações que, segundo o boletim de ocorrência, não convenceram a polícia, já que ele foi flagrado deixando a vítima na calçada. A perícia constatou que ela já estava morta há três horas quando foi colocada na rua pelo homem.

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