A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) confirmou cinco mortes por dengue na capital, em 2024. Segundo balanço divulgado pelo executivo municipal nesta quarta-feira (14/2), dois dos óbitos foram confirmados neste mês.
O número de casos também segue em alta. Em relação ao compilado anterior divulgado na sexta-feira (9/2), os casos confirmados na capital subiram 17%, saindo de 2.649 para 3.101.
A PBH computou 14.331 casos notificados que estão pendentes de resultados de exames laboratoriais. Outros 2.079 foram descartados.
A incidência da doença segue sendo maior na Regional do Barreiro, onde 538 casos foram confirmados até agora. Logo depois, vem a Regional Centro-Sul, com 422.
Veja a lista:
Chikungunya e zika
Em 2024, 227 casos de chikungunya foram confirmados em Belo Horizonte. Outros 333 foram notificados e aguardam resultados. Não há óbitos.
Já para a Zika, dois casos foram investigados e descartados.
Epidemia
Na última quarta-feira (7/2), a PBH declarou estado de epidemia para a doença. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), a situação é estabelecida quando a taxa de incidência de alguma doença está acima de 300 casos por 100 mil habitantes.
Com o anúncio, o processamento de amostras de exames PCR, para diagnóstico de dengue, chikungunya e zika, começará a ser realizado no setor de Biologia Molecular do Laboratório Municipal de Referência, da administração municipal. A estratégia é para agilizar os resultados, garantindo tratamento e cuidado em tempo oportuno. A capacidade é de 200 análises por dia, e o quantitativo será ampliado gradativamente.
Até o momento, foram abertas seis unidades específicas para atender exclusivamente pessoas com sintomas de dengue, chikungunya e zika. São três Centros de Atendimento às Arboviroses (CAAs), funcionando das 7h às 22h, nas Regionais Barreiro, Centro-Sul e Venda Nova. Esses equipamentos têm portas abertas e ofertam cuidado de forma espontânea às pessoas que apresentam sintomas como febre, dores no corpo ou atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.
Já as Unidades de Reposição Volêmica (URV) funcionam todos os dias, por 24 horas, nas Regionais Centro-Sul e Venda Nova. Os locais recebem exclusivamente os usuários encaminhados de centros de saúde e CAAs e que precisam de hidratação e assistência contínua. Ou seja, não é um serviço de porta aberta. Há também uma outra URV no Hospital Júlia Kubitschek, no Barreiro, que foi aberta em parceria com a Fhemig e atende os usuários de 7h às 19h.
O endereço completo de todas essas unidades pode ser verificado no portal da prefeitura. Cabe reforçar que novos locais podem ser imediatamente abertos, a depender da demanda assistencial da cidade.
Confira o endereço das unidades específicas de atendimento às arboviroses
- Unidade de Reposição Volêmica (URV) do Hospital Júlia Kubitschek
- Rua Doutor Cristiano Resende, 2.745, Bairro Milionários (Barreiro)
- Unidade de Reposição Volêmica (URV) Centro-Sul
- Rua Domingos Vieira, 488, Bairro Santa Efigênia (Centro-Sul)
- Centro de Atendimento às Arboviroses (CAA) Centro-Sul
- Rua Domingos Vieira, 488, Bairro Santa Efigênia.
- Centro de Atendimento às Arboviroses (CAA) Venda Nova
- Rua Padre Pedro Pinto, 173, Bairro São Tomaz (Venda Nova)