Começou nesta sexta-feira (16/2) o julgamento do médico acusado de homicídio culposo, quando não há intenção de matar, contra uma cabeleireira de 20 anos em 2020. Edilsa de Jesus Soloni morreu após se submeter a cirurgias plásticas em Belo Horizonte. A morte ocorreu em 11 de setembro, horas depois que ela realizou três procedimentos em uma clínica situada na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O responsável pelo procedimento foi indiciado por homicídio doloso, mas o Ministério Público de Minas Gerais apresentou denúncia por outra qualificante.

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O caso está sendo julgado na 9ª Vara Criminal da capital. Conforme a assessoria de imprensa do Fórum Lafayette, hoje aconteceu a primeira audiência de instrução. Foram ouvidas quatro testemunhas de acusação, entre elas a irmã da vítima.

Outras duas testemunhas - uma enfermeira da clínica e o médico que atendeu Edilsa na emergência do Hospital Felício Rocho - foram convocadas para serem ouvidas nesta sexta, mas não compareceram. Por esse motivo, a juíza responsável resolveu adiar a sessão para 16 de abril, quando também serão ouvidas outras testemunhas.



Relembre o caso

A cabeleireira Edilsa de Jesus Soloni, de 20 anos, morreu após se submeter a cirurgias plásticas em Belo Horizonte. O óbito ocorreu em 11 de setembro, horas depois que ela realizou três procedimentos na clínica Belíssima, situada na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ela desmaiou quatro horas após as cirurgias. O médico chegou a encaminhá-la ao Hospital Felício Rocho, mas a cabeleireira morreu pouco depois de dar entrada na instituição.

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Parentes e amigos da jovem fizeram um protesto na porta do estabelecimento nessa segunda-feira (14). Munido de faixas e cartazes, o grupo acusou o médico, que é dono da clínica, de negligência. De acordo com os familiares, o cirurgião teria convencido Edisa a realizar três procedimentos simultaneamente: lipoabdominoplastia (remoção de gordura e pele em excesso do abdômen), inserção da gordura retirada da barriga nos glúteos e lipo na papada. Todas as intervenções teriam sido feitas na própria clínica, já que o profissional avaliou que elas poderiam prescindir da estrutura hospitalar. As operações, segundo a família, custaram R$ 11 mil, pagos à vista.

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