Uma operação do Ministério Público de Minas Gerais contra a produção, aquisição e venda de material de exploração sexual infantojuvenil prendeu um homem nessa quinta-feira (29/2), em Belo Horizonte. Agentes da Polícia Militar de Minas Gerais e da Polícia Civil de Minas Gerais também participaram da ação.
A investigação começou depois que a mãe de um adolescente denunciou que alguém estava assediando alunos de grandes colégios particulares da capital para que lhe enviassem fotos e vídeos de nudez e atos libidinosos.
O suspeito fazia o pagamento de pequenos valores via pix para os adolescentes em troca desses conteúdos. As fotos e vídeos eram voltados, principalmente, a fetiches de podolatria e sadomasoquismo.
Durante a investigação, foram obtidas evidências de que o investigado, além de fazer uso das imagens, vendia tais fotos e vídeos a terceiros. Há também indícios de que ele atraía jovens para encontros presenciais com o fim de praticar atos libidinosos.
“Após coletas de provas digitais e análises de dados, foi identificado o autor das mensagens e dos pagamentos, levando à deflagração da operação. Foram apreendidos um telefone celular, computadores, HDs e pen drives. Nos terminais do investigado foram encontradas fotografias e vídeos contendo cenas de sadomasoquismo e pornografia envolvendo adolescentes”, divulgou o Ministério Público.
O processo se encontra sob sigilo judicial e terá continuidade com a análise dos dados obtidos para identificação de vítimas e dos demais envolvidos nos crimes. Os pais de alunos que suspeitarem que seus filhos tenham sido vítimas de crimes relacionados a este caso podem procurar o Ministério Público de Minas Gerais.