Isadora Freitas Araújo chegou sem vida no Hospital Municipal Frei Gabriel, na madrugada do dia 3 de março  -  (crédito: Redes Sociais/Divulgação)

Isadora Freitas Araújo chegou sem vida no Hospital Municipal Frei Gabriel, na madrugada do dia 3 de março

crédito: Redes Sociais/Divulgação

A morte da jovem Isadora Freitas Araújo, de 20 anos, que morreu supostamente eletrocutada na madrugada do último dia 3, no estacionamento do aeroporto de Frutal, no Triângulo Mineiro, está sendo investigada como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira (12/3), pelo delegado Fabrício de Oliveira Altemar.

Conforme o delegado, que instaurou o inquérito policial para investigar a morte da jovem, o principal investigado é o dono de um 'paredão de som'.

“Ela subiu em cima de uma propriedade dele e caiu lá de cima no momento que ela estava descendo. Acabou caindo em cima de uma carretinha onde estavam 73 baterias interligadas. Esse principal investigado já foi ouvido e prestou todos os esclarecimentos. Outras pessoas também poderão ser investigadas”, contou o delegado Altemar sobre o início das investigações do caso.



Culpa

Segundo o delegado Fabrício de Oliveira Altemar, há um culpado. “Nós temos que verificar as causas que levaram à morte. Não há, a meu ver, um homicídio doloso, há sim uma culpa. Alguém falhou aí, numa omissão, numa negligência, na imprudência no sentido de a Isadora estar em cima do paredão de som, o que não é permitido. Ela corria o risco de cair e o investigado não tomou providência no sentido de ela ficar em cima do paredão de som dele”, afirmou o delegado.


Altemar também declarou que estão sendo ouvidas testemunhas, principalmente, aquelas que estavam em cima do paredão de som no momento da tragédia. “Também estamos aguardando informações da prefeitura de Frutal a respeito de quem foi que protocolou o requerimento do alvará para a utilização do espaço do aeroporto da cidade para encontro de som automotivo e também estamos aguardando os laudos periciais”.

O delegado complementa que o laudo de necropsia do corpo da vítima já foi finalizado e ele aguarda os laudos complementares. “Uma vez que circulou informações de que a vítima teria consumido drogas e poderia ter caído de cima do paredão de som porque estaria sob efeitos de drogas”, disse.