Escola Estadual Coronel Elpídio Alves Ferreira onde aconteceu o ataque -  (crédito: Redes Sociais)

Escola Estadual Coronel Elpídio Alves Ferreira onde aconteceu o ataque

crédito: Redes Sociais

Um adolescente ateou fogo em uma cortina e atacou três pessoas com uma faca na noite dessa quarta-feira (20/3), em uma escola estadual da cidade de Salto da Divisa, no Vale do Jequitinhonha.

 

De acordo com o relato do diretor da unidade à Polícia Militar, ele recebeu a informação de uma briga no interior da escola e encontrou o adolescente no hall de entrada desferindo inúmeros golpes de faca em si mesmo. Ele foi imobilizado pelo diretor e encaminhado para o hospital local com outras três pessoas feridas.

 

O aluno de 17 anos usou um isqueiro para atear fogo na cortina de uma das salas e saiu em direção ao corredor com duas facas na mão onde atacou três pessoas e, em seguida, deu golpes de faca em si mesmo.

 

 

Todos os envolvidos foram encaminhados para o hospital da cidade. Um jovem, de 16 anos, foi atingido no pescoço e uma funcionária, de 42 anos, ficou ferida com um corte nas costas e precisou de quatro pontos. A terceira vítima, uma mulher de 45 anos, sofreu um ferimento superficial nas costas.

 

As vítima foram atendidas, medicadas e liberadas. Apesar do susto, todos passam bem de saúde.

 

 

O adolescente autor do ataque foi atendido com lesões no pescoço e um corte profundo na mão direita. Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, o jovem foi atendido com um quadro de perturbação mental. Ele foi atendido e encaminhado para a delegacia.

 

A psicóloga do município foi acionada e atendeu o adolescente. Segundo o relato dela à polícia, o jovem “poderia estar sofrendo de uma esquizofrenia grave”.

 

Em conversa com os policiais, ele afirmou que se sentia muito sozinho e que tinha a intenção de tirar a própria vida após matar alguém. Na bolsa do adolescente, a polícia apreendeu uma faca com três lâminas, um isqueiro e um frasco com álcool. Outras duas facas e um aparelho celular foram apreendidos com o jovem. 

 

A mãe do adolescente acompanhou a ocorrência e afirmou que o filho nunca apresentou sinais de distúrbio ou comportamento parecido com o fato. Ainda contou que o jovem sempre foi reservado e de pouca conversa.

 

De acordo com o relato dela, eles saíram de Belo Horizonte há três meses e estão morando em Salto da Divisa desde então. Uma das reclamações do rapaz para os pais é a falta de emprego e que se sentia inútil. A família ainda relatou que são membros de uma igreja, onde o jovem toca instrumento na orquestra.

 

A perícia foi acionada. A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação e aguarda retorno.