Suspeito foi encaminhado ao sistema prisional -  (crédito: TV Alterosa/Reprodução)

Suspeito foi encaminhado ao sistema prisional

crédito: TV Alterosa/Reprodução

Um homem de 41 anos foi preso pela Polícia Militar em Senhora dos Remédios, vilarejo de Barbacena, no Campo das Vertentes, em Minas Gerais, sob suspeita de ter espancado até a morte a namorada, de 34, no Bairro Palmital, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na última sexta-feira (22/3).

 

A informação foi divulgada nesta segunda-feira (25/3) pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que havia representado à Justiça o mandado de prisão preventiva.

 

As investigações pela Delegacia Especializada de Homicídios de Santa Luzia começaram depois que testemunhas acionaram a PM informando que o suspeito, no dia do crime, compareceu à casa de uma prima, durante a madrugada, onde teria confessado o feminicídio. Logo após a denúncia, os militares foram ao endereço do homem, quando encontraram o corpo da vítima.

 

 

Em coletiva à imprensa, a delegada responsável pelo inquérito, Adriana das Neves Rosa, afirmou que a vítima foi espancada com extrema violência. O suspeito teria agredido a mulher brutalmente com uma barra de ferro, aplicando diversos golpes concentrados na face dela”, pontuou

 

Leia também: Corpo de jovem é encontrado por meninos que soltavam papagaio

 

Com a emissão do mandado de prisão preventiva, os policiais civis iniciaram as buscas. “Recebemos a informação de que ele teria fugido para uma cidade do interior, buscando abrigo em casa de parentes. Com a confirmação dos dados e o auxílio de denúncias anônimas, ele foi localizado e preso em Barbacena”, completou a delegada.

 

Passagens pela polícia por estupro e ameaça

 

A Polícia Civil esclareceu que o homem foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. Ele já tem passagens por violência contra a mulher: dois registros em 2014 por ameaça a ex-esposa e outro por estupro no mesmo ano. A motivação para o assassinato ainda está sendo apurada. “As investigações prosseguem para esclarecimento das circunstâncias e dinâmica do crime”, finaliza a PCMG.