TRADIÇÃO E FÉ

Tapetes em vários tons colorem as ruas de Ouro Preto

Moradores da da ex-capital de Minas Gerais passam madrugada preparando a cidade para a Procissão da Ressurreição

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Em Ouro Preto, na Região Central de Minas, as celebrações do Domingo de Páscoa começaram às 7h, com missa festiva na Basílica Nossa Senhora do Pilar, vindo. Na sequência, começou a Procissão da Ressurreição, conduzindo o Santíssimo Sacramento até o Santuário Nossa Senhora da Conceição, no Bairro Antônio Dias, no Centro Histórico.

“A Páscoa é a celebração mais importante para os cristãos. É a festa da ressurreição, quando se proclama a vitória da vida sobre a morte. Celebramos a presença de Jesus, que continua vivo – de outro modo, agora – no meio da humanidade”, disse o pároco e reitor do Santuário Nossa Senhora da Conceição, monsenhor Edmar José da Silva, que será empossado bispo-auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, em 11 de maio.

Ao longo do trajeto, estavam os tapetes devocionais, preparados, com esmero, durante a madrugada, pelos moradores da região, de outros bairros de Ouro Preto e de visitantes. “Os tapetes devocionais sobre os quais passa a Procissão da Ressurreição expressam a fé, a religiosidade, o amor a Jesus Cristo, e, de forma especial, a eucaristia, tanto que muitos deles trazem elementos eucarísticos”, explicou o pároco e reitor do Santuário Nossa Senhora da Conceição, monsenhor Edmar José da Silva.

Monsenhor Edmar, que, em 11 de maio, será empossado bispo-auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, destacou a importância da confecção dos tapetes: “É um momento de confraternização, pois há uma ‘comunhão’ entre os ouro-pretanos residentes no Centro Histórico, moradores de outros bairros da cidade e os visitantes. O objetivo é expressar a fé”, afirmou.

A tradição de fazer os tapetes nas ruas do Centro Histórico começou em 1733, durante o Triunfo Eucarístico, que marcou a transladação do Santíssimo Sacramento da Igreja do Rosário para a Igreja do Pilar. “O resgate dos tapetes devocionais, depois de muitos anos no esquecimento, ocorreu na década de 1960, para as cerimônias da Semana Santa.”

Na liturgia da Igreja, segundo monsenhor Edmar, celebrar uma festa religiosa não é só recordar, mas também atualizar. “Atualizamos, a cada celebração da Páscoa, a alegria da ressurreição de Jesus e a presença dele no meio de nós. A quaresma foi o período de 40 dias em que nos preparamos para ressuscitar com Ele. Então, quem fez uma boa quaresma, com bom exame de consciência e boa confissão, também se sente ressuscitado com Cristo, agora, neste tempo da Páscoa. Ressuscitado para uma vida nova e marcada pela graça de Deus”, explica.

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