Um homem de 55 anos e uma mulher, de 60, foram mortos a facadas dentro da própria casa em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O crime aconteceu na noite dessa sexta-feira (1º/3), mas os corpos só foram encontrados no fim da manhã deste sábado (2/3).

Acionada, a Polícia Militar chegou ao local, no Bairro Belvedere, às 11h25, quando identificou que a casa foi arrombada. Os policiais, então, entraram no imóvel pela porta da cozinha, que estava aberta. O corpo do homem estava caído no chão da sala e com uma faca cravada no lado esquerdo do pescoço.



A idosa, companheira dele, foi achada nua em um dos quartos do imóvel e também caída ao chão. As regiões do pescoço e rosto estavam ensanguentadas. Conforme o registro da ocorrência, ambos os corpos apresentavam, “aparentemente”, rigidez cadavérica. A perícia da Polícia Civil apreendeu duas facas na cena do crime.

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Polícia identifica suspeito

No endereço, alvo das diligências da polícia, as vítimas moravam em uma casa nos fundos do terreno. Alguns moradores, que não quiseram se identificar por medo de represálias, informaram aos policiais que no imóvel da frente residem dois irmãos. Um deles, de 40 anos, é apontado pela PM como o suspeito dos assassinatos.

As testemunhas disseram aos militares que, na sexta-feira, os dois homens discutiram dentro de casa e iniciaram uma briga. A idosa foi ao local e pediu que eles não fizessem aquilo. Ambos acabaram saindo da residência.

Um deles acabou preso acusado de esfaquear um homem. Inconformado com a prisão, o suspeito do duplo homicídio acusou o casal de ter entregado o irmão dele à polícia e, por isso, durante a noite, aproveitando-se do acesso facilitado à casa das vítimas, cometeu os assassinatos, relata a PM no boletim de ocorrência.

Os militares também apuraram que circula nas redes sociais um vídeo no qual o suspeito exibe os corpos do casal, narra o crime e afirma que esse é o resultado para quem é X9 — termo utilizado para quem delata criminosos à polícia.

Os corpos foram conduzidos ao Instituto Médico-Legal (IML), em Belo Horizonte. Até o fechamento da reportagem, o suspeito não havia sido localizado pela polícia.

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